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Liga: Declarações dos treinadores após o Nacional-Farense (2-0)

Tiago Margarido, treinador do Nacional
Tiago Margarido, treinador do NacionalHOMEM DE GOUVEIA/LUSA
Declarações dos treinadores após o jogo Nacional-Farense (2-0), da quarta jornada da Liga, disputado este domingo no Estádio da Madeira.

Tiago Margarido (treinador do Nacional):

“Vínhamos de dois resultados negativos e era muito importante dar uma resposta no jogo de hoje. A equipa demonstrou estofo mental para aderir ao momento que atravessava."

"Era de extrema importância que esta vitória acontecesse hoje. Estamos a crescer enquanto equipa, apenas faltava o resultado, hoje aconteceu, mas ainda temos muito para trabalhar e evoluir."

"Tivemos uma entrada à Nacional, forte, ao qual já habituámos os nossos adeptos, com oportunidades desde o primeiro minuto. Mas a verdade é que ainda estamos a pecar no capítulo da finalização, ainda a semana passada falei sobre isso, é preciso melhorar. Quando isso estiver bem, certamente que vamos conseguir fazer muitos golos, tal como o ano passado."

"Depois do primeiro golo, a equipa geriu bem, ia sempre criando um ou outro calafrio, sobretudo em momentos de transição, mas penso que fomos sempre perigosos e controlamos muito bem o jogo."

"Na Liga, é muito difícil terminar um jogo com a baliza a zeros. Isso demonstra que no capítulo defensivo já estamos com uma solidez interessante. Com o Arouca sofremos um golo que nasce de um erro individual, mas é algo que acontece. É uma parte da nossa equipa que já está a um nível satisfatório. Agora a nossa preocupação é a ligação da segunda para a terceira fase (de construção) e a finalização, pois é ai que estamos débeis e temos de continuar a crescer".

Recorde as incidências da partida

José Mota (treinador do Farense):

“Podíamos construir e chegar à finalização, mas depois não conseguimos. Não adianta ter bola, jogar para trás e para o lado, e depois chega-se ao final e não há oportunidades de golo."

"Percebemos que o adversário, com menos posse de bola e muito menos jogo no último terço, conseguiu duas ou três oportunidades e fez golo. É preciso ter eficácia, agressividade e presença na área para conseguir as oportunidades de golo. Isso não aconteceu, mas não foi por falta de gente, porque as alterações foram no sentido de dar mais agressividade no último terço."

"Preocupa-me também a forma como, em termos defensivos, sofremos os dois golos, que não podem acontecer. Em alta competição, um jogador (Daniel Penha) aparece sozinho a finalizar de cabeça, o que é algo impensável, no meio de três homens."

"O Nacional ganha bem, isso não está em causa. Quem faz dois golos, merece sempre ganhar. E nós temos muita coisa a evoluir e temos de ser uma equipa com muito mais humildade e capacidade de sofrimento."

"Se eu sou central e largo sempre o homem para fazer golo, não está bem. Se eu sou ponta de lança e não apareço na zona de finalização, não está bem. Se nos momentos de agressividade não ganhamos os duelos, não está bem. Quando não se está bem, sabemos onde é que se deve pegar. Portanto, há que fazer com que as coisas comecem a resultar."

"Já há muito que o mercado (de transferências) devia ter fechado. Sou a favor de fechar o mercado quando começa o campeonato. Todos os dias aparecem rumores e situações novas para elementos (jogadores), como eu tenho aqui, que, infelizmente, nunca tiveram grandes salários, mas têm as ilusões de todos os outros. E todos os dias são metralhados com notícias dessas".