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Liga Portugal: José Mota lamenta entrada, Peixoto destaca "vitória merecida" do Moreirense

César Peixoto regressou ao Moreirense
César Peixoto regressou ao MoreirenseMoreirense
Declarações após o jogo Farense-Moreirense (1-2), da primeira jornada da Liga Portugal, disputado este domingo no Estádio de São Luís, em Faro.

Recorde as incidências da partida

José Mota (treinador do Farense):

“Acabam por ser os pormenores que resolvem os jogos. Os detalhes, aqueles momentos em que tem de existir concentração no limite.

Nós não entrámos bem no jogo, ao contrário do que eu pensava. Não disputámos os duelos, o adversário teve sempre espaço e tempo para pensar e tomou conta do jogo, sem criar perigo. Foram obrigando o Farense a recuar e, de uma dessas situações, acontece um livre e aparece o primeiro erro.

Eu, como treinador, tenho de ser o responsável e admitir que não estivemos preparados para aquele lance. Sempre fomos uma equipa rigorosa em épocas transatas nesse tipo de lances, em bolas paradas, mas o Maracás, com mérito, mas totalmente livre de marcação e com tempo para tudo, acaba por fazer o golo.

Na segunda parte, fomos mais agressivos, também com as alterações produzidas, tivemos mais dinâmica, mais espaço, obrigámos o adversário a recuar, fizemos um golo e, quando estávamos no nosso melhor período, acabámos por sofrer mais um golo, que eu penso que não pode acontecer, porque tivemos quatro vezes a situação controlada, quatro vezes tivemos a bola, e em quatro vezes ganharam ressaltos e acabaram por fazer o golo.

É verdade que o adversário não estava a fazer absolutamente nada que não seja tentar o empate, acaba por lhe sair a sorte grande, proporcionando este golo, onde também tivemos responsabilidades”.

César Peixoto (treinador do Moreirense): 

“Eu penso que foi uma boa primeira parte da nossa parte. Fizemos um golo e criámos várias situações para poder fazer mais um ou dois golos até, e terminar a primeira com uma vantagem mais confortável.

Na primeira parte, o Farense – com um jogo direto, a tentar as segundas bolas – só nos criou algum perigo em lançamentos laterais, mas tivemos sempre o jogo mais ou menos controlado e poderíamos ter matado o jogo.

Na segunda parte, depois da expulsão, acaba por ser outro jogo. A equipa reagiu com espírito de sacrifício, união. Esta vitória é dos jogadores, porque uniram-se, não desistiram, sofreram um golo, conseguiram fazer o segundo golo, agarraram-se uns aos outros e acabam por vencer.

É uma vitória merecida, por uma melhor primeira parte e por uma segunda parte com um espírito de grupo fantástico. Os jogadores estão de parabéns pela forma como se uniram para conseguir esta vitória”.