Luís Freire: "Quando as coisas não resultam não é culpa de dois ou três jogadores, é do treinador"
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Análise: “Penso que o jogo não é difícil de analisar. A entrada em campo pior era quase impossível. Sofremos um golo aos 20 segundos e isso dá uma confiança extra. Estádio cheio. Uma equipa que vem de vitórias, uma Supertaça. Para nós torna-se muito complicado. Temos uma equipa a ser formada, com cinco, seis jogadores que chegaram à 40 dias. Tentámos jogar, mas não conseguimos".
Mexidas: "Não estava a dar resultado e, por isso, a partir do momento em que faz o 2-0, o jogo torna-se perigoso a nível emocional. Tive que fazer alguma coisa, porque precisava de estabilidade a nível emocional. Quando as coisas não resultam não é culpa de dois ou três jogadores, é do treinador. Fazer as substituições cedo não gosto, mas faz parte do meu trabalho. Fazer o melhor para a equipa".
Segunda parte: "Conseguimos com entreajuda não sofrer mais nenhum. Soubemos sofrer juntos. Soubemos aguentar e estar em campo até ao fim. Não contente com a exibição, mas temos muitas jornadas para mostrar um Rio Ave a jogar mais e melhor".
Espírito de equipa: "Temos que ser realistas. O FC Porto entrou melhor, levou um golpe muito cedo, levou outro logo de seguida e a nossa equipa não se conseguiu levantar. No segundo tempo, conseguimos ter equilíbrio emocional e coesão. A perder por 2-0, com menos um, e com uma equipa como o FC Porto, não podia ser de outra forma. A vitória do FC Porto é inteiramente justa. A primeira parte deixa um sabor amargo, a segunda deixa esperança, principalmente nos homens que eu tenho. O resultado de 2-0 não envergonha ninguém”.