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Sem alterações depois do triunfo na Reboleira por 0-3, os famalicenses lutavam não só contra as panteras, mas também contra a expectativa de um grande arranque no campeonato. Os axadrezados, que nunca atiram a toalha ao chão, também repetiram o onze que saiu derrotado de Braga pela margem mínima.
É difícil arranjar algo melhor do que um golo de calcanhar para abrir o jogo. Francisco Moura afastou os rumores que o ligam ao FC Porto para descobrir um cruzamento rasteiro para a zona de grande penalidade onde apareceu Gustavo Sá a desviar, com o calcanhar do pior pé, surpreendendo tudo e todos, com apenas cinco minutos no relógio.
Embriagados com o grande arranque da turma de Armando Evangelista, os adeptos da casa lançaram fogo de artifício para comemorar os 93 anos do clube (cumpridos no dia 21 de agosto). O treinador, por seu lado, estava sereno e não queria a equipa a cometer loucuras. O ritmo baixou muito, talvez demasiado, e até ao intervalo pouco mais aconteceu digno de destaque.
A segunda parte trouxe um Boavista mais proativo, com Gonçalo Almeida no lugar de Pedro Gomes, e com a mira bem assente na baliza adversária. Os anfitriões mexeram para tentar conter a reação, mas os axadrezados armaram um assalto à baliza, obrigando Zlobin a brilhar com duas grandes defesas consecutivas a Bruno e a João Barros.
O Famalicão trancou as portas, soube sofrer e segurou a vantagem conseguida pela magia de Gustavo Sá, uma pequena jóia cada vez mais emergente num dos viveiros de talento mais profícuos do futebol nacional. Por seu lado, o Boavista somou a segunda derrota consecutiva, mas tem uma equipa que nunca baixa os braços perante a adversidade e uma crença inabalável personificada, nomeadamente, por Salvador Agra.
Homem do jogo Flashscore: Gustavo Sá.