“Vou falar um pouco sobre o passado. Toda a gente pensa que eu sou anti-Benfica, mas é o contrário. Depois da época 2016/17, quando ganhei a Taça da Liga com o Moreirense, fui assinar um pré-contrato (ilegal) com o Benfica. Estive no Estádio da Luz, com o antigo presidente (Luís Filipe Vieira), negociámos, e ele disse-me que o Júlio César ia sair no próximo ano e eu ficava como suplente. Acreditei, até recebi. Depois apareceu o SC Braga, pagava a minha transferência e o acordo estava fechado entre os dois clubes, mas eu subi o salário para eles me recusarem. Fiz mal, mas eu sabia da grandeza do Benfica e preferia estar lá e lutar para ser titular, do que jogar em Braga. Estive na França e Espanha, mas não há nenhuma equipa como o Benfica! Fora de campo, o Benfica é a maior equipa! Depois, logicamente, o Moreirense castigou-me, fiquei seis meses fora dos convocados, só treinava. Em janeiro fui para o Rio Ave jogar, mas infelizmente não tive minutos. Chegou o verão, devia ter sido oficializado, mas mais uma mentira. Disseram-me para ir para o Rio Ave e depois assinava para o Benfica. Fui para lá, infelizmente lesionei-me nas costas e fui operado. Em janeiro, decidi mudar de equipa e fui para o enorme Vitória FC. Joguei, estive bem e ajudei a equipa a ficar na Liga. Comecei a outra equipa em grande e devia assinar pelo Benfica em janeiro de 2020. Estava tudo certo, mas o diretor do Vitória FC (que roubou muito clube e, na minha opinião, a culpa é dele estar assim agora) estragou tudo, pediu dinheiro ao Benfica e começou a negociar com o Sporting. O Benfica foi quem sempre quis ajudar o Vitória FC”, pode ler-se.

Recorde-se que Makaridze fez grande parte da carreira dele em Portugal. Chegou em 2014 para representar o Feirense, representou ainda o Moreirense, Rio Ave e Vitória FC. Seguiu-se uma passagem por Almería e Ponferradina, em Espanha, antes de regressar em janeiro de 2023 para jogar no Marítimo.

Na última temporada representou o Covilhã, da Liga 3.