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Mário Costa renunciou ao cargo de presidente da MAG da Liga

Mário Costa deixou o cargo depois de ter sido constituído arguido pelo Ministério Público
Mário Costa deixou o cargo depois de ter sido constituído arguido pelo Ministério PúblicoLiga Portugal
Mário Costa renunciou esta quarta-feira ao cargo de presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga Portugal, no decurso da reunião de urgência convocada pelo presidente do organismo, Pedro Proença, com os presidentes dos três Órgãos Sociais da instituição – Mesa da Assembleia Geral, Conselho Jurisdicional e Conselho Fiscal.

"Serão, agora, desencadeados os procedimentos estatutariamente previstos para garantir a normal gestão e a estabilidade do funcionamento da Instituição", informou a Liga Portugal em nota publicada no seu site oficial.

Mário Costa, recorde-se, foi constituído arguido pelo Ministério Público, na sequência da investigação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) devido à suspeita do crime de tráfico de seres humanos.

A casa do agora ex-presidente da MAG da Liga e as instalações da BSports Academy, à qual preside, foram alvo de buscas na passada segunda-feira, numa operação que decorreu no Grande Porto.

A academia de futebol em causa, sediada em Riba d' Ave desde 2021, depois de ter sido fundada e instalada em Paredes, em 2018, acolhe jovens jogadores estrangeiros, cujas famílias pagariam de 600 a 2200 euros por mês para alimentar o sonho de serem futebolistas profissionais e conseguirem bons contratos em clubes portugueses, como lhes era prometido.

A Procuradoria-Geral Regional do Porto especificou esta quarta-feira que foram 33 os menores retirados da academia de futebol, tendo ainda outros adultos sido encaminhados para unidades de abrigo. Em nota publicada na sua página, a procuradoria refere que os menores foram retirados após intervenção articulada das entidades competentes e "por se encontrarem em situação de perigo", tendo sido encaminhados para diversas instituições de acolhimento na região norte.

Também esta quarta-feira, em declarações à Lusa, fonte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) tinha falado em cerca de 40 menores. A procuradoria acrescentou que, simultaneamente, "outros jovens maiores de idade foram também encaminhados para diferentes unidades de abrigo".