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Marítimo vence (3-1) e afunda Paços de Ferreira na luta pela manutenção

O Marítimo foi melhor e venceu um importante duelo frente ao Paços de Ferreira
O Marítimo foi melhor e venceu um importante duelo frente ao Paços de FerreiraOpta by Stats Perform/LUSA
O Estádio dos Barreiros, no Funchal, recebeu um dos jogos de cartaz da 28.ª jornada da Liga portuguesa. Marítimo e Paços de Ferreira, cientes da importância do encontro para as contas pela manutenção, prometiam um bom espetáculo, numa tarde quente e com ambiente animado nas bancadas.

A um duelo já de si emocionante, juntou-se uma marca histórica, já que se tratou do jogo 20.000 do campeonato português, registo assinalado para a posteridade antes do apito inicial, em pleno relvado, num momento que contou com a presença de Pedro Proença, presidente da Liga Portugal.

O conjunto pacense chegou à Madeira com uma vitória, dois empates e duas derrotas nos últimos cinco jogos, momento ligeiramente mais produtivo do que o do emblema insultar, que contava quatro derrotas e apenas um triunfo no mesmo número de encontros.

Os onzes iniciais de Marítimo e Paços de Ferreira
Os onzes iniciais de Marítimo e Paços de FerreiraFlashscore

E numa altura em que todos os detalhes importam, foi para César Peixoto a primeira "dor de cabeça", já que Holsgrove, figura preponderante no meio-campo pacence, teve de sair logo aos seis minutos, por lesão, tendo sido rendido pelo experiente Luiz Carlos.

Depois de um primeiro quarto de hora sem perigo junto das balizas, foram do Marítimo as duas primeiras ameaças. Primeiro, Vítor Costa tentou servir Félix Correia, mas acabou por deixar em boa posição Brayan Riascos, que atirou ao lado, tendo o avançado, minutos depois, falhado por pouco o alvo no desvio a um livre lateral bem cobrado por Xadas.

A reação do Paços de Ferreira não tardou. Três minutos volvidos, Nigel Thomas investiu pela esquerda do ataque e cruzou com perigo, mas Nico Gaitán chegou ligeiramente atrasado para o desvio ao segundo poste.

Um Paços com mais bola, um Marítimo mais eficaz

O homens da "capital do móvel" cresciam no jogo e pareciam assumi-lo. Tinham mais volume de posse de bola e conseguiam ocupar durante mais tempo, e com perigo crescente, o último terço.

Contudo, foi no seu melhor período que a formação maritimista se adiantou. Perto da meia-hora de jogo, Riascos cruzou desde a direita com alguma felicidade - porque a bola desviou ainda num jogador contrário -, encontrando André Vidigal, que, já na grande área, dominou com a sola e, com um remate de belo efeito, de pé direito, inaugurou o marcador.

Em desvantagem, era expectável que o Paços de Ferreira esboçasse uma reação, mas tal não se verificou. O Marítimo estava confortável, segurava com relativa facilidade as tímidas investidas contrárias e melhor ficou aos 42 minutos, altura em que comprovou o elevado nível de eficácia com que se apresentou. Novamente desde a direita, Paulinho cruzou, Delgado falhou a abordagem e deixou a bola no pé de Félix Correia, que serviu Val Soares para o segundo golo do encontro.

Até ao descanso, nota apenas para um remate perigoso de Luiz Carlos, na ressaca de um canto, mas sem efeito prático para os castores, que voltaram aos balneários em desvantagem e com uma missão muito complexa pela frente.

As estatísticas ao intervalo
As estatísticas ao intervaloOpta by Stats Perform

Marítimo deu a "machadada final" num Paços apático

Com dois golos de vantagem, não seria de estranhar que o Marítimo procurasse gerir o resultado, não se expondo em demasia a situações de risco. Por outro lado, não era difícil imaginar um Paços de Ferreira mais espevito.

E se a primeira previsão se concretizou, a segunda não aconteceu. Tanto que só aos 67 minutos se verificou novo lance digno de registo - e para os insulares -, num bom remate cruzado de André Vidigal, que obrigou Vekic a uma excelente intervenção. 

Até então, pouco tinha acontecido, mas a verdade é que o conjunto maritimista ameaçou... e voltou mesmo a marcar no minuto seguinte. Xadas, com um passe excecional, isolou Vítor Costa e o médio, na cara do guarda-redes contrário, não tremeu, garantindo praticamente um importante triunfo para o Marítimo.

Mesmo confortáveis, os comandados de José Gomes não tiravam o pé do acelerador e, aos 73 minutos, Vidigal voltou a investir no ataque, transportando a bola e entregando a Paulinho, que atirou com estrondo ao poste, antes da resposta pacense, num lance que terminou em golo. Adrian Butzke, já na grande área dos locais, antecipou-se a Vítor Costa e sofreu falta, tendo ele mesmo convertido com sucesso a grande penalidade e encurtado a distância no marcador.

Até final, nota para mais uma grande oportunidade do Marítimo, pelo pé esquerdo de Geny Catamo, que, isolado, viu o golo ser-lhe negado por fantástica intervenção de Vekic, quando tinha Xadas em boa posição.

Com este triunfo, o Marítimo segue no 16.º lugar da Liga portuguesa, agora com mais cinco pontos que o Paços de Ferreira, 17.º e penúltimo classificado.

Homem do Jogo Flashscore: André Vidigal (Marítimo)

André Vidigal marcou um dos golos do Marítimo
André Vidigal marcou um dos golos do MarítimoOpta by Stats Perform/LUSA