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Momento Flash da semana: Adeus no momento certo

Bruno Henriques
Rafa Silva celebra o golo diante do Arouca
Rafa Silva celebra o golo diante do AroucaSL Benfica
Todos os dias há belos momentos no desporto nacional, mas há destaques e destaques. Nesta nova rubrica, o Flashscore traz-lhe o melhor momento da semana, focando-se maioritariamente - mas não exclusivamente - no futebol português. Entre golos, defesas, cortes ou simplesmente um gesto, vai poder ver aqui o que realmente importa: o jogo bonito.

A 33. ª jornada da Liga ficou marcada por duas despedidas importantes. Rafa Silva (Benfica) e Mehdi Taremi (FC Porto) fizeram os últimos jogos no Estádio da Luz e no Dragão com as atuais camisolas, e tiveram oportunidade de dizer adeus aos adeptos que os idolatraram (e também criticaram) durante anos.

De forma diferente, Rafa e Taremi foram as figuras na hora do adeus. A goleada tranquila do Benfica sobre o Arouca foi carimbada com um bis (o segundo foi um belo golo) do internacional português, enquanto o iraniano marcou o golo da vitória no dérbi da Invicta, que permitiu ao FC Porto ir em vantagem para a última jornada, onde tem de garantir o pódio.

Taremi celebra o golo diante do Boavista
Taremi celebra o golo diante do BoavistaFC Porto

Contratado em 2016 ao SC Braga, Rafa tem 94 golos em 326 jogos pelo Benfica. Igualou Simão Sabrosa e Pizzi (pode ultrapassá-los com o Rio Ave) numa aventura que o viu conquistar três campeonatos, uma Taça de Portugal e três Supertaças. Introvertido, raramente teve palavras para o exterior e preferiu sempre falar dentro do relvado. Criticado em alguns momentos (teve sequências em que apresentou graves falhas na definição), adorado noutros, sai aos 30 anos para aquele que será, provavelmente, um contrato da carreira no Médio Oriente.

Chegado em 2020 ao FC Porto, depois de se destacar no Rio Ave, Mehdi Taremi soma 90 golos em 180 jogos de dragão ao peito. Conquistou um campeonato, duas Taças de Portugal, duas Supertaças e uma Taça da Liga. Aos 31 anos vai experimentar um grande campeonato, num Inter que olha para o topo da Europa, comprovando assim que o risco tomado em 2019, quando deixou os milhões do Al-Gharafa pelo mais modesto Rio Ave, compensou.

Vão sair a custo zero, mas depois de épocas em que os clubes conseguiram retirar proveito máximo deles dentro de campo. Vão sair no momento certo, quando os dois emblemas preparam um futuro onde existem mais questões do que respostas.

Tiveram a consagração merecida. São dois jogadores que talvez nunca venham a figurar como lendas dos clubes onde passaram os últimos anos, mas onde foram, indubitavelmente, figuras de destaque e conseguiram conquistar um lugar na história.

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A escolha de Bruno Henriques
A escolha de Bruno HenriquesFlashscore