Depois de cinco derrotas consecutivas no principal escalão do futebol português, o Desportivo de Chaves, 18.º e último classificado, ainda sem pontos somados, recebe o Estrela da Amadora, em 15.º, em igualdade com o Vizela e o Moreirense, com quatro pontos, com Moreno no lugar de José Gomes.
O técnico vimaranense espera e promete dificuldades para este confronto, mostrando-se decidido a mudar o rumo do emblema transmontano.
“Espero dificuldades, todos os jogos são muito competitivos, decididos em detalhes. Percebemos a estrutura com que o Estrela (da Amadora) se vai apresentar amanhã (domingo), é uma equipa que já está muito sólida, com o treinador de há já duas épocas”, frisou, na conferência de antevisão à partida.
Sem querer tecer comparações com o trabalho desenvolvido por José Gomes, Moreno defendeu que o Desportivo de Chaves não pode ser o que tem sido nas últimas cinco jornadas.
“A facilidade com que os adversários se põem em vantagem, a facilidade com que perdemos o jogo, em Faro, agora no Bessa, não dá, isso não. Os jogos são todos muito difíceis, mas nós temos de acreditar muito em nós, temos de ser organizados, estar concentrados, alerta em todos os detalhes do jogo, porque é muito isto o nosso campeonato”, explicou.
Sem promessas quanto a uma possível vitória, Moreno garantiu que da mesma forma que o Desportivo de Chaves espera dificuldades, também o Estrela da Amadora terá dificuldades.
Quanto a mudanças táticas, o treinador adiantou que terá de ser inteligente e, em primeiro lugar, “perceber o plantel que tem à disposição”, sendo certo que os lesionados Abass, Cafú Phete e Lameiras estão fora das opções.
“O importante é os atletas irem para dentro do campo confiantes, não estarem desconfiados de nada. Se depois jogam 3-4-3, 4-4-2 ou em 4-3-3, depois vamos ver”, reiterou.
Para este reforço da confiança, Moreno espera contar com o apoio dos adeptos transmontanos, os quais convocou para o encontro de domingo.
“Eu acredito que temos condições para sair desta situação. Se vai ser fácil, não vai. O treinador sozinho não faz nada, precisamos muito, mas mesmo muito, da força transmontana, do povo transmontano, da compreensão deles, que o ambiente cá seja confortável para nós e de desconforto para o adversário”, apelou.