Recorde aqui as incidências do jogo.
Com uma alteração para cada lado, em relação aos onzes apresentados na última jornada, Luís Freire lançou Samaris do lado dos vilacondenses, enquanto Roger Schmidt abdicou de Florentino, que estava a um cartão amarelo da suspensão - antes do jogo contra o FC Porto, apostando em Aursnes, que voltou assim às escolhas depois de cumprir castigo.
Começou melhor o Benfica, que se estabeleceu no seu meio-campo ofensivo e conseguiu chegar com perigo ao último terço. Primeiro por Rafa, que, numa situação de dois contra um, falhou o tempo do passe para Gonçalo Ramos, não tendo conseguido dar a melhor sequência ao lance, e depois pelo jovem avançado português, que, servido pelo extremo, rodou sobre Pantalon, mas atirou ao lado.
Seguiram-se duas investidas de David Neres, pela esquerda do ataque, que criaram perigo junto da baliza do Rio Ave. Num primeiro momento, o jogador brasileiro serviu Gonçalo Ramos, que, à entrada da pequena-área, desviou para defesa segura de Jhonatan, e pouco depois assistiu Bah, que, de primeira, viu o golo negado pela ação de Fábio Ronaldo.
A reação vilacondense chegou apenas à passagem da meia-hora e com golo, ainda que anulado. Fábio Ronaldo, no lado esquerdo do ataque, colocou a bola na área e esta chegou à cabeça de Patrick William, que atirou ao poste, antes de André Pereira desviar para a baliza. Contudo, o avançado estava adiantado no momento do cabeceamento do colega de equipa e, por isso, o lance foi invalidado.
Numa primeira parte com pouca intensidade, o Benfica conseguia surgir em igualdade numérica, em transição, mas falhava no momento da decisão. Exemplo disso foi a investida de Rafa, em zona central, que terminou com uma tentativa de chapéu a Jhonatan, num movimento arrojado, mas que não teve efeito prático.
Até ao intervalo, nota apenas para mais um remate desviado de Neres, de pé esquerdo e ao lado, a fechar uns 45 minutos iniciais com várias abordagens às zonas de perigo, mas nenhuma oportunidade clara para que o marcador fosse inaugurado.
Restabelecer ideias, marcar... e gerir
O descanso fez bem ao Benfica e a prova disso mesmo chegou no minuto inicial da segunda parte. João Mário, pela direita, trabalhou bem, deixou Patrick William para trás e serviu Gonçalo Ramos, que, à segunda, disparou um potente remate para o fundo das redes do Rio Ave, inaugurando o marcador.
A reação surgiu volvidos seis minutos e em dose dupla. Num primeiro momento, Samaris serviu Boateng, que, no coração da área, falhou o remate, atirando para defesa fácil de Vlachodimos, e, logo de seguida, foi Guga a visar a baliza encarnada, com um remate para nova intervenção segura do guarda-redes grego.
Depois, a partida voltou a um registo de menor intensidade, com os encarnados a procurarem gerir a vantagem com bola, enquanto controlavam as tentativas de investidas dos vilacondenses.
Novo lance de registo, só aos 70 minutos, quando Chiquinho trabalhou bem para sair da pressão e serviu Rafa, que, à entrada da grande área, atirou muito por cima.
Avisou o Benfica... respondeu o Rio Ave. Três minutos volvidos, Patrick William ganhou posição pela esquerda e colocou a bola na ára, em Costinha, que serviu Boateng, mas o avançado, em boa posição, cabeceou por cima, naquele que foi o lance mais perigoso dos locais até então.
As águias não conseguiam dar a "machada final" na partida e o Rio Ave acreditava. Tanto que, já na compensação, Hernâni apareceu em boa posição e atirou de pé esquerdo para defesa de recurso de Vlachodimos.
Ainda assim, o Benfica segurou a vantagem, contornou a possibilidade de novo desaire após a paragem internacional e colocou pressão no FC Porto, que entra mais tarde em campo frente ao Portimonense.
Homem do jogo Flashscore: Gonçalo Ramos (Benfica).