No cantar do galo: FC Porto punido pelo desperdício em Barcelos com golo nos descontos
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Depois do triunfo importante no terreno do Estoril (1-3) para a luta pela manuitenção, Vítor Campelos fez apenas uma mexida para enfrentar o antigo companheiro de equipa técnica Sérgio Conceição, com Martim Neto a render Maxime Domínguez. Por seu lado, o técnico portista, que tinha admitido mudanças depois de bater o Arsenal (1-0), apostou em Iván Jaime e Eustáquio nos lugares de Galeno e Nico.
Destaque ainda para a homenagem dos adeptos a Artur Jorge.
Para-arranca
O início do jogo ficou marcado por uma avaria no sistema de comunicação da equipa de arbitragem, que levou a uma paragem de vários minutos. Depois de retomado, o duelo voltou a parar, agora devido a um choque entre Pepe e Rúben Fernandes, na sequência da primeira boa oportunidade do encontro. O capitão portista voltou com uma touca.
No reatamento, o FC Porto espreitou a primeira oportunidade numa fuga de Francisco Conceição pela direita, acabando por servir Evanilson em boa posição na grande área, mas o remate do avançado brasileiro saiu muito torto. Pouco depois, valeu o instinto atento de Andrew para evitar o golo na própria de Rúben Fernandes após cruzamento de Wendell, o brasileiro que, mais tarde, fez falta sobre o guardião no golo anulado a Eustáquio.
A toada estava morna, com alguma superioridade dos dragões e algum atrevimento gilista. Até ao descanso, destaque para os três amarelos vistos por Evanilson, Alan Varela e João Mário e ainda um grande corte de Gabriel Pereira que impediu o golo de Eustáquio na grande área.
Uma lição... de desperdício
No regresso dos balneários, Marko Grujic ocupou o lugar de Varela e um FC Porto mais ofensivo com mira apontada à baliza de Andrew. O brasileiro teve de voar para evitar o remate de longa distância de Iván Jaime e, na sequência, valeu-lhe Rúben Fernandes a evitar o golo de Wendell.
Estava mais fácil chegar à área barcelense e isso é um perigo quando há criativos como Pepê, Conceição e Jaime em campo. Desta feita, foi numa iniciativa do brasileiro que surgiu uma grande penalidade assinalada por mão de Gbane. Evanilson, o melhor marcador dos azuis e brancos, assumiu a marcação, Andrew ainda defendeu, mas a recarga caiu a favor do avançado que só teve de encostar.
O tento inaugural parece ter aberto a comporta das oportunidades, que se sucederam rapidamente para os dois lados. De um lado, Evanilson e Francisco Conceição falharam o alvo por centímetros, do outro Pedro Tiba testou a meia distância e, pouco depois, Alipour apareceu isolado e atirou por cima depois de uma excelente recuperação do recém-contratado Otávio.
Os galos acreditavam e foi com base nessa crença que Sérgio Conceição lançou Galeno para tentar matar o jogo aproveitando os espaços e o melhor momento dos dragões na partida. Nessa sequência, Pepê desperdiçou o um para um com Andrew antes de ficar perto de um golaço de meia distância e, pelo meio, Rúben Pereira impediu a estreia a marcar de Otávio pelo novo clube com um corte providencial.
Quem não marca...
O desperdício continuou quando Evanilson apareceu isolado na cara de Andrew e demorou tanto tempo a decidir que permitiu a mancha do guarda-redes.
Parecia que se estava a adivinhar o golo do empate do Gil Vicente, apesar dos últimos 20 minutos totalmente inofensivos. No cantar do galo, eis que Buta levantou ao segundo poste e Thomas Luciano se antecipou a Wendell para cabecear sem hipóteses para Diogo Costa.
Homem do jogo Flashscore: Gabriel Pereira (Gil Vicente).