Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Famalicão-Sporting adiado e ainda sem nova data oficial

Bruno Henriques, Mário Rui Ventura
Atualizado
Estádio Municipal de Famalicão sem direito a jogo este sábado
Estádio Municipal de Famalicão sem direito a jogo este sábadoFamalicão
Um "elevado número de baixas médicas" na esquadra da PSP de Famalicão levou à falta de agentes para o policiamento do jogo de futebol entre Famalicão e Sporting, da 20.ª jornada da Liga.

A partida da 20.ª jornada da Liga, que ia colocar frente a frente Famalicão e Sporting, foi adiada devido à falta de policiamento.

O jogo estava originalmente agendado para as 18:00, mas as portas do Estádio Municipal de Famalicão ainda não estavam abertas quando faltava uma hora para o pontapé de saída. Na sequência dos protestos realizados pelas forças de segurança, existem falta de efetivos para garantir a segurança, pois os polícias do Comando Distrital de Braga não compareceram e foi preciso recrutar agentes de outros Comandos.

Todas as partes envolvidas estão reunidas a tentar perceber se a partida poderá ou não ser realizada. A Liga, numa primeira fase, comunicou o adiamento da partida para as 19:00.

"A Liga Portugal informa que, devido a dificuldades de policiamento que lhe são alheias, o início do jogo entre Famalicão e Sporting, referente à jornada 20 da Liga Portugal, está previsto para as 19 horas. A Liga Portugal, embora seja alheia aos motivos que levaram ao atraso no início do jogo, lamenta o transtorno causado às equipas e adeptos, mas será sempre intransigente na defesa das garantias de segurança nas partidas das competições por si organizadas, de forma a assegurar a proteção de adeptos e intervenientes", podia ler-se no comunicado.

A Liga e os dirigentes dos dois clubes reuniram-se depois, chegando a acordo para adiar a partida.

A falta de agentes da PSP para supervisionar o jogo entre minhotos e leões dá-se após protestos das forças de segurança em Lisboa e no Porto, relacionados com a atribuição do suplemento de missão.

A plataforma que congrega sindicatos e associações das forças de segurança escreveu ao primeiro-ministro sobre a “situação limite” dos profissionais que representam, alertando para um eventual “extremar posições” perante a “ausência de resposta” do Governo.

Os elementos da PSP e da GNR exigem um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária (PJ), estando há mais de três semanas em protestos que começaram com um agente da PSP a pernoitar em frente à Assembleia da República, em Lisboa, e que depois se alargaram a todo o país.