Onze da 26.ª jornada para o Flashscore: Trio leonino perto da perfeição
Guarda-redes:
Farense e Rio Ave protagonizaram um duelo equilibrado e o empate acabou por ser justo, mas os vila-condenses têm de agradecer a Jhonatan Luiz por mais um ponto conquistado. O brasileiro voltou a ser fundamental na equipa de Luís Freire e contribuiu com seis defesas para ajudar o Rio Ave a somar o quarto empate consecutivo.
Defesas:
Wagner Pina (Estoril) - 7.8
O Estoril voltou às vitórias e somou três pontos importantes na luta pela permanência. O golo de Cassiano, apontado na segunda parte, começou por ser construído pela direita, quando Wagner Pina combinou com Mateus Fernandes para fazer a primeira assistência de sempre na Liga Portugal.
Enea Mihaj (Famalicão) - 7.9
O Famalicão somou o quarto jogo consecutivo sem vitórias, mas voltou a terminar uma partida sem sofrer golos, mais de dois meses depois. Para isso contribuiu a exibição de Mihaj, defesa albanês que trouxe estabilidade à equipa de João Pedro Sousa.
Médios:
Depois de 21 jogos sem marcar qualquer golo na Liga Portugal, Pepê tomou-lhe o gosto e faturou pela terceira jornada consecutiva. O internacional brasileiro destacou-se frente ao Vizela, numa partida em que até voltou a passar pela posição de lateral direito, e soube-se depois que iria acompanhar Wendell e Galeno na convocatória do selecionador brasileiro Dorival Júnior. À semelhança do FC Porto, Pepê também parece apostar forte neste final de época.
Tiago Silva (Vitória SC) - 8.7
A época espetacular de Jota Silva ofuscou alguns jogadores do Vitória SC que têm vindo a fazer uma boa temporada e um desses é precisamente Tiago Silva. Com a braçadeira de capitão desde a lesão de Bruno Varela, o médio tem sido um verdadeiro líder da equipa de Álvaro Pacheco e já contribuiu para nove golos na Liga Portugal - cinco marcados e quatro assistências.
Fabrício Isidoro (Farense) - 7.8
A história de Fabrício Isidoro no Farense já coloca o médio brasileiro entre os ícones do clube no século XXI. Desde o Campeonato de Portugal, o médio subiu e desceu com a equipa algarvia e manteve a preponderância a cada época que passou. Na receção ao Rio Ave, somou o terceiro golo da temporada ao abrir o marcador à passagem da hora de jogo.
Francisco Conceição (FC Porto) - 8.8
Numa semana quase perfeita (não fosse a eliminação na Liga dos Campeões), Francisco Conceição celebrou a convocatória para a seleção principal com um golo muito importante frente ao Vizela. O esquerdino já tinha sido o principal motor ofensivo do FC Porto na primeira parte e deu expressão à reviravolta portista com o golo do empate num lance bem ao seu estilo.
Avançados:
Num papel diferente ao das épocas anteriores, Paulinho tem vindo a revelar-se cada vez mais importante neste Sporting, mesmo que pareça, por vezes, uma figura secundária. O esquerdino voltou a ser titular após a lesão de Pedro Gonçalves e aumentou o seu contributo ao bisar frente ao Boavista. Apesar dos poucos minutos (foi titular oito vezes), já teve influência direta em 15 golos na Liga Portugal - 11 golos marcados e quatro assistências.
Viktor Gyökeres (Sporting) - 9.5
Já não há muitas palavras para adjetivar o impacto de Viktor Gyökeres no Sporting e na Liga Portugal. Aconteça o que acontecer, não há grandes dúvidas de que será o melhor jogador da temporada e, possivelmente, o melhor marcador, apesar da concorrência apertada de Simon Banza. Quando o jogo parecia complicado, o sueco foi o habitual desequilibrador e acabou por levar a bola para casa depois de apontar um hat-trick.
Ángel Di María (Benfica) - 8.4
Num fim de semana marcado pelas palavras de Kokçu, que indiretamente visavam também o argentino Di María, o esquerdino foi novamente titular e, apesar de ofensivamente não ter conseguido apresentar-se ao nível habitual - não marcou, não assistiu e somou várias perdas de bola -, conseguiu, como sempre, ter impacto na equipa de Roger Schmidt, somando passes decisivos que os colegas foram desperdiçando e mostrando solidariedade defensiva no flanco direito.
Melhor jogador da 26.ª jornada: Nuno Santos (Sporting) - 9.7
Depois de alguns jogos no banco, o regresso de Nuno Santos à titularidade dificilmente podia ter sido melhor. Numa partida em que teve quase só preocupações ofensivas, destacou-se com duas assistências, um golo e vários pormenores cada vez mais habituais no seu repertório (sim, tentou uma assistência de letra). Roberto Martínez ainda não encontrou espaço para o esquerdino na sua convocatória (e talvez nunca venha a encontrar), mas o impacto na equipa leonina é indiscutível, como provam as 12 assistências da temporada, registo máximo na carreira do ala.