Onze da 30.ª jornada para o Flashscore: Benfica às direitas com Alexander Bah

Guarda-redes:

Cláudio Ramos (FC Porto) - 7.6

Chamado a suprir a ausência por lesão de Diogo Costa, Cláudio Ramos mostrou que continua a ser um guarda-redes confiável. Com um par de defesas importantes, o internacional português de 32 anos susteve uma altura de maior ímpeto do Casa Pia e estabeleceu a fundação da vitória dos dragões. Foi o segundo jogo consecutivo na Liga com a camisola azul e branca, algo inédito para o ex-Tondela.

Defesas:

João Basso (Estoril) - 7.9

Infelizmente é um jogo pelo qual poucos se vão lembrar do futebol jogado, mas o que é certo é que até à confusão final tinham existido três golos na partida e uma cambalhota no marcador. João Basso foi quem deu início à reviravolta do Estoril, naquele que foi o primeiro golo coma camisola canarinha neste regresso à equipa da Linha.

Álvaro Carreras (Benfica) - 8.7

Parece o eterno calcanhar de Aquiles do Benfica esta temporada. Pelo lado esquerdo da defesa passaram Jurásek, Juan Bernat, Aursnes e Morato, com Álvaro Carreras a chegar no mercado de inverno do Manchester United para tentar ficar com o lugar. Em Faro deu boa resposta e estreou-se a marcar enquanto profissional, num lance em que mostrou qualidade técnica.

Médios:

João Moutinho (SC Braga) - 8.5

É como o vinho do Porto. Aos 37 anos regressou a Portugal para um ocaso da carreira que tarda em aparecer. O internacional português é o patrão do meio-campo do SC Braga e voltou a dirigir a orquestra diante do Vizela, numa exibição pontuada com a assistência para o golo da vitória de Rodrigo Zalazar. Contudo, o verdadeiro momento da partida foi no final, quando entregou o prémio de melhor campo a Rui Duarte, numa homenagem ao técnico que perdeu o filho de 23 anos. Um senhor do futebol português.

Mory Gbane (Gil Vicente) - 8.2

Num meio-campo com Martim Neto, Maxime Domínguez, Pedro Tiba ou Kanya Fujimoto é visto muitas vezes como o patinho feio. Médio defensivo corpulento, sem muita capacidade técnica, acabou por ser decisivo no regresso às vitórias dos gilistas, com um golo na sequência de um canto.

Nico González (FC Porto) - 8.2

É um dos poucos jogadores do FC Porto que está em crescendo nesta temporada. Contratado ao Barcelona, o médio de 22 anos tardou a impor-se, chegou mesmo a ser apontado à saída em janeiro, mas tornou-se um indispensável ao lado de Alan Varela. Mais agressivo defensivamente e com a qualidade de passe já conhecida, deu os três pontos ao FC Porto em Rio Maior.

Orkun Kokçu (Benfica) - 8.2

Os moldes em que fez a entrevista são questionáveis, sobretudo se não conversou antes com treinador, mas quando recebeu a liberdade ofensiva pedida, o médio turco correspondeu.  Lançado a 10 com João Mário e Florentino Luís nas costas, Kokçu destacou-se e abriu o marcador em Faro.

Avançados:

Pedro Gonçalves (Sporting) - 8.2

Regularidade é a palavra que melhor pode definir Pedro Gonçalves no Sporting. Com um golo (que abriu caminho ao triunfo) e uma assistência diante do Vitória SC, o médio voltou a atingir a barreira das 33 contribuições para golo (18 tentos e 15 passes decisivos), tal como na época passada.

Viktor Gyökeres (Sporting) - 8.3

Acabou a seca de cinco jogos sem marcar. Bisou contra o Vitória SC e acabou por ser decisivo no triunfo leonino, retomando a confiança para uma reta final de época decisiva em que cada vez mais parece certo que o Sporting se irá sagrar campeão nacional. Será um título onde o nome do sueco está inscrito em maiúsculas.

Wenderson Galeno (FC Porto) – 8

Depois das lágrimas no jogo contra o Vitória SC, na Taça de Portugal, em que foi confortado por Sérgio Conceição, o mais recente internacional brasileiro voltou a sorrir. Marcou diante do Casa Pia o 15.º golo da temporada e já igualou o melhor registo da carreira enquanto profissional.

Melhor jogador da 30.ª jornada: Alexander Bah (Benfica) - 9.3

Numa temporada em que as laterais do Benfica estiveram tanto em voga, o dinamarquês provou que é uma solução válida para Roger Schmidt no lado direito. Capaz de dar muita profundidade ao flanco, é uma arma importante para os encarnados desenvolverem os ataques, sobretudo num flanco em que Di María acaba por fletir mais para o centro.

À capacidade física para esticar jogo, junta também alguma qualidade de cruzamento, que foi vista na noite de segunda-feira, quando somou duas assistências. São já quatro numa temporada em que tem sido apoquentado por alguns problemas físicos. Enquanto se mantiver saudável é um dos esteios de Roger Schmidt.