“Queria um desafio e escutei as palavas do Kim Min-jae que disse que esperava ter mais sul-coreanos na Europa. Dou-me muito bem com ele e decidi mudar-me para o futebol europeu. Existe é depois a questão do salário, abdiquei de 95% do que recebia, mas a minha mulher deu-me muito apoio. Por exemplo, eu recebia 200 milhões de won (140 mil euros) e passei para receber 10 milhões (cerca de 7 mil euros). Foi uma escolha difícil, tomada com o apoio da minha família e não me arrependo, porque joguei muito nestes seis meses”, atirou, abordando também outras situações diferentes que viveu em Portimão: “Sempre que jogamos fora vamos de autocarro, não de avião. A viagem mais longa são oito horas, é difícil, o corpo fica cansado. Depois existiu a parte da comida, que não posso comer coisas tradicionais coreanas”.
Esta questão salarial pode levar Park Ji-soo a deixar o Portimonense.
“Experimentei seis meses, mas agora tenho família e o dinheiro é importante. Estou casado, não posso estar na Europa com tão pouco. Acho que é altura de talvez sair e pensar na família e no futuro”, asseverou o internacional sul-coreano que está a entrar no último ano de contrato com os algarvios.
Formado no Uijeongbu, Park Ji-Soo fez praticamente toda a carreira no futebol asiático, onde representou Gyengonam, Guangzhou, Suwon e Gimcheon Sangmu. Assinou pelo Portimonense em janeiro passado, fazendo 14 jogos e uma assistência.