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Paulo Sérgio e a receção ao Vizela: "Sabemos que vai ser uma tarde de muito trabalho"

LUSA
Paulo Sérgio, treinador do Portimonense
Paulo Sérgio, treinador do PortimonensePortimonense SAD
O treinador do Portimonense, Paulo Sérgio, disse este sábado que a receção de domingo ao Vizela, da 24.ª jornada da Liga, será uma batalha dura entre duas equipas que necessitam de pontos.

Sabemos que vai ser uma tarde de muito trabalho. Tanto nós quanto eles necessitamos de pontos, vai ser uma batalha dura e temos de estar muito concentrados e competentes para atingir aquilo que pretendemos”, disse Paulo Sérgio, em conferência de imprensa.

O treinador dos algarvios garantiu, porém, que o 18.º e último lugar ocupado pelos vizelenses foi “a última coisa” a entrar na sua equação na preparação para o encontro, porque o adversário tem qualidades e bons jogadores.

O Vizela joga bem, tem belíssimos jogadores, que conhecemos bem. Está na luta como todos os outros. A última coisa que eu olhei, para trabalhar este jogo, foi para a classificação (do Vizela). Temos de olhar para as qualidades e elas estão lá”, vincou.

O técnico rejeitou que o jogo com o lanterna-vermelha tenha importância acrescida, porque “com uma vitória pode saltar-se três ou quatro lugares na classificação, mas não resolve o problema”.

É bom que tenhamos a mentalidade de que tem de ser todos os dias. Não é uma vitória que vai resolver o problema. Tem de ser todos os dias, todas as semanas, todos os jogos, todos os momentos, com muita seriedade. Nem momentos de euforia com uma vitória, e muito menos de depressão quando ela não acontece, porque isso pode inibir-nos de fazer o nosso melhor”, realçou.

Paulo Sérgio foi questionado sobre os vários momentos em que o Portimonense tem sofrido dois ou três golos de ‘rajada’ – que se repetiu na derrota (0-4) da semana passada frente ao Benfica, que marcou aos 55, 57 e 58 minutos –, o que justificou com “a falta de maturidade” do plantel.

No último jogo, tivemos tanto tempo a fazer bem as coisas, com várias saídas perigosas, mas depois dá a sensação de que, ao sofrer golo, vale tudo e perde-se organização e equilíbrio. Não é a primeira vez. Por pura falta de concentração, de posicionamento, de maturidade. Não é à falta de muito insistirmos nesse trabalho e nessa conversa. Esperamos que tenha sido a última vez”, sublinhou.

O técnico do Portimonense lamentou ainda a perda do ponta de lança Tamble Monteiro, reforço de inverno que vinha de lesão na face anterior da coxa direita, estreou-se pelos ‘alvinegros’ no Estádio da Luz e lesionou-se novamente, desta vez na face posterior da mesma coxa, ao tentar um remate poucos minutos depois de entrar.

É uma pena, porque, de facto, é um jogador que tem características para a posição (nove). Vamos ter de aguardar por ele e aguardar que aqueles que vêm jogando nessa posição encontrem a inspiração necessária para fazer golo”, referiu.

Outra má notícia para os algarvios é a perda do médio-ofensivo brasileiro Zinho, que, no treino de sexta-feira, sofreu uma lesão ligamentar do joelho esquerdo, “que o deve afastar durante algum tempo”, revelou Paulo Sérgio, sem especificar o tempo estimado de paragem.

Portimonense, 16.º classificado, com 22 pontos, e Vizela, 18.º e último, com 17, defrontam-se no domingo, às 15:30, no Estádio Municipal de Portimão, com arbitragem de José Bessa, da associação do Porto.

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