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Paulo Sousa destaca importância dos portugueses lá fora: "Somos uma referência mundial"

Paulo Sousa no Thinking Football Summit
Paulo Sousa no Thinking Football SummitLiga Portugal
Paulo Sousa, treinador do Al Ahli Shabab, dos Emirados Árabes Unidos, esteve presente esta quinta-feira no Thinking Football Summit, organizado pela Liga Portugal.

O técnico português fez parte do painel "O talento português no mundo" e explicou o impacto que os intervientes do futebol nacional têm tido lá fora

"Há, nestas últimas décadas, uma transformação notável do nosso talento. Essa mesma transformação não é só dos jogadores, também tem a ver com dirigentes, treinadores, na área do scouting… Em Portugal somos uma referência mundial. Hoje temos infraestruturas e recursos humanos capazes de desenvolverem de forma plena aquilo que é o talento”, disse.

Para Paulo Sousa, a Liga Portugal tem tido influência decisiva no crescimento dos jogadores portugueses.

"Este ciclo de sucesso do nosso futebol deve-se muito à Liga Portugal, que tem tido muita importância. Há cada vez mais jogadores jovens a entrarem na Liga, que é o último passo de uma formação capaz, a competição com outros. É um fator determinante e a Liga tem esse papel, de uma afirmação mais rápida desse mesmo talento, mas também já mais capaz. Capaz de assumir a pressão mais rápida e superá-la. No meu tempo, o caminho teve de se ir fazendo, consoante a personalidade e a exigência de cada um. Hoje temos uma maior base", analisou.

"A evolução do jogador português é natural. Houve uma necessidade de exportar o nosso talento. Temos dificuldade em competir com outras realidades, de outros países. Isso incrementa a velocidade de saída de alguns jogadores, mas eles estão mais preparados. Os clubes e todas as estruturas dão cada vez mais importância à comunicação, por exemplo. Eu sempre fui muito reservado, desenvolvi-me nesse aspeto", acrescentou.

Por fim, o antigo internacional português, agora treinador de futebol, abordou também a importância dos técnicos portugueses lá fora.

"O facto de os treinadores irem além-fronteiras, e não podemos esquecer José Mourinho, que abriu essa mentalidade, permitiu-nos ter uma maior preparação de capacidade, metodologia e adaptação a novas realidades, não só culturais, mas também de clubes. Isso leva-nos a ser procurados à escala global", concluiu.