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Portimonense volta ao ataque: "A Boavista SAD é uma empresa de fachada"

Rodrigo Coimbra
Rodiney Sampaio, presidente da SAD do Portimonense, ao lado de Pedro Proença
Rodiney Sampaio, presidente da SAD do Portimonense, ao lado de Pedro ProençaPortimonense SAD
Rodiney Sampaio, presidente da SAD do Portimonense, voltou ao ataque contra o Boavista. O líder dos algarvios deixou algumas questões sobre a legitimidade para os axadrezados participarem na Liga 2024/25.

O despromovido Portimonense continua atento ao universo Boavista, que acusa de graves incumprimentos. Depois de uma primeira mensagem arrasadora, Rodiney Sampaio voltou a visar a SAD do emblema portuense.

"No último dia 15 de Maio a SAD da Boavista não entregou as declarações de não dívida. Estão impedidos de inscrever jogadores. Não cumprem o PER. Não cumprem o SIREVE. Não cumprem com as obrigações fiscais com o Estado. Não cumprem com a Segurança Social", acusa Rodiney.

As declarações do presidente da SAD do Portimonense:

A situação do Boavista sabemos ser muitíssima complicada e afeta não só a Autoridade Tributária e Segurança Social e Clubes mas também e sobretudo os jogadores, treinadores e funcionários.

E não é uma questão pontual. É cíclica e assumida pela própria SAD Boavisteira quando o seu anterior Presidente ridicularizou esse tema assumindo que “Dois meses em falta não matam ninguém”! Como podemos compactuar com esta situação? Como o Sindicato de Jogadores, a Liga Profissional de Futebol e a Federação Portuguesa de Futebol podem olhar para a SAD do Boavista e legitimar este tipo de comportamentos e pensamentos?

Pugnamos todos por uma maior integridade no futebol. Um futebol que atraia melhores protagonistas mais espectadores, um futebol positivo. Livres de incumprimentos e de vicissitudes.

E reiteramos, não é de agora. Já foi feito um PER e inclusive o SIREVE. Ambos aparentemente em incumprimento. Quais as garantias que pode agora a Boavista SAD apresentar sendo que falhou com todas as anteriores?

O Estado não pode legitimar e ratificar os comportamentos de quem faz do incumprimento salarial de seus funcionários um motivo de chacota.

Da mesma forma, o TOC, contabilidade da SAD e, e todos aqueles que ratificam o incumprimento, normalizando-o, devem ser responsabilizados. Não se pode assumir que uma entidade paga um salário quando na verdade é um terceiro que surge como garante. 

Isto é inclusive contra os regulamentos da FIFA! A SAD está a submeter a sua organização interna a terceiros que recebem as suas receitas e respondem pelas suas obrigações. A Boavista SAD hoje é uma empresa de fachada cuja sua única utilidade é constituir dívida.

No último dia 15 de Maio a SAD da Boavista não entregou as declarações de não dívida. Estão impedidos de inscrever jogadores. Não cumprem o PER. Não cumprem o SIREVE. Não cumprem com as obrigações fiscais com o Estado. Não cumprem com a Segurança Social. 

Como é possível que algum TOC diga que a Boavista SAD tem a sua situação financeira conforme os regulamento? É, em boa fé, impossível! E na eventualidade de esse TOC subscrever tal declaração deve ser investigado. Tem que o ser. 

Como é possível perante o incumprimento reiterado das obrigações com o Estado (Autoridade Tributária e Segurança Social) qualquer responsável submeter-se a novo acordo com a SAD do Boavista? Em respeito por todos os cidadãos e cidadãs não o deve fazer, caso contrário está a prejudicar diretamente e conscientemente o erário público.