Recorde as incidências da partida
Os problemas do Boavista são públicos e fizeram com que Bacci tivesse de recorrer à formação para a deslocação a Rio Maior, onde João Pereira, também ele um jovem ainda a dar os primeiros passos na Liga Portugal, neste caso como treinador, lutava com as dificuldades do Casa Pia para marcar golos na pré-época.
Perante todo este cenário, não foi surpreendente que a primeira parte terminasse com um nulo. A equipa da casa, que se apresentou com Pablo Roberto na posição de avançado, foi mais perigosa, mas o brasileiro, habitualmente utilizado a médio, não conseguiu bater João Gonçalves, que ainda sofreu um susto perto do intervalo, quando André Geraldes apareceu ao segundo poste para cabecear por cima.
Sem mexer desde o banco, até porque as opções são curtas e não dão, pelo menos para já, garantias, o Boavista cresceu com o passar dos minutos e ganhou confiança quando conseguiu aproximar-se da baliza adversária. Bozeník deu os primeiros sinais de vitalidade perto da hora de jogo, ao rematar a rasar o poste da baliza de Ricardo Batista.
O avançado esloveno, que esteve no Euro-2024, puxou a equipa para a área adversária e o Boavista acabou por ser feliz. Ibrahima Camará isolou Joel Silva e Ricardo Batista saiu demasiado tarde dos postes, acabando por fazer uma grande penalidade. Como tão bem sabe, Reisinho (77') voltou a não tremer e lidou com a pressão para dar fôlego motivacional a uma Pantera que espera uma época de sofrimento, como ficou comprovado nos minutos finais. Aí, valeu João Gonçalves (90'), que brilhou duas vezes consecutivas para negar o golo a Obeng e Goulart e segurou os três pontos.
Homem do jogo Flashscore: Miguel Reisinho (Boavista)