Recorde aqui as incidências do encontro
Quase um mês depois do último jogo - fruto da eliminação na Taça de Portugal -, os flavienses queriam pôr termo à série de três derrotas consecutivas no campeonato, com Moreno a promover cinco alterações no onze: João Correia, Rúben Ribeiro, Caphu Phete, Bruno Rodrigues e Rúben Lameiras ficaram de fora, entraram Ygor Nogueira, João Pedro, Jô, Carraça e Steven Vitória.
Por seu lado, o Vizela mexeu em três peças em comparação com a vitória na Taça diante do Estrela da Amadora: entraram Lacava, Diogo Nascimento e Nuno Moreira para os lugares de Soro, Méndez e Dylan Saint-Louis.
Num início de jogo algo mrorno, pertenceu aos anfitriões o primeiro lance de perigo, numa boa tabela entre Bruno Langa e Sanca, com o primeiro a cruzar rasteiro para o remate de primeira de Jô, que Buntic travou com a ponta dos dedos. No canto, Ygor Nogueira cabeceou por cima.
Os vizelenses responderam com eficácia logo a seguir, aos 12 minutos numa saída rápida, Lacava levantou a cabeça, tirou o comando do bolso e fez um passe perfeito na profundidade para Samuel Essende concluir de primeira na pequena área, apontado o seu quinto golo na prova. Apesar da sensação de fora de jogo na repetição, o golo foi mesmo validado e acabou por punir o mau posicionamento da defesa contrária.
O mais inconformado dos flavienses era Jô, que voltou a ficar perto do golo em duas ocasiões, num cabeceamento por cima e um forte remate perto do poste, antes de os transmontanos beneficiarem de uma grande penalidade. Luís Godinho considerou que Nuno Moreira jogou a bola com a mão num lance muito discutível e assinalou o castigo máximo. Chamado a conveter, Hector Hernández enganou Buntic e empatou o encontro, aos 28 minutos.
Se Jô era o inconformado, Lacava era o inspirado. Depois de uma assistência primorosa, o extremo venezuelano ficou muito perto de um dos golos do ano, ao fletir da esquerda para o meio e, de pé direito, rematar em arco ao sítio onde o poste se funde com a trave. Ainda antes do descanso, o Vizela reclamou de uma grande penalidade por mão de Langa, mas o árbitro nada assinalou.
No regresso dos balneários, Moreno lançou Hélder Morim para o lugar de João Pedro, com o golo a chegar logo a seguir: numa desatenção defensiva, Sanca encontrou espaço entre linhas para combinar com Hector e depois lançar Jô Batista na área adversária que, à quarta tentativa, conseguiu ultrapassar Buntic com um desvio subtil de pé esquerdo e estreou-se a marcar esta época pelos transmontanos. Apesar do golo do avançado, foi Sanca quem criou a jogada a partir do nada.
Os contornos de polémica continuaram a acentuar-se, com Luís Godinho a assinalar uma grande penalidade a favor do Vizela, por suposta falta de Sandro Cruz sobre Nuno Moreira. No entanto, após o auxílio do VAR, o juiz principal reverteu a decisão.
Pablo Villar foi ao banco buscar Matheus Pereira, Unzueta, Soro e Dylan Saint-Louis, esgotando as substituições, mas não encontrava forma de furar a defesa bem sólida dos flavienses. De facto, o único remate dos vizelenses na segunda parte surgiu aos 90+8, num charuto de Bruno Wilson do meio da rua que saiu bem por cima. Apesar de algumas aproximações perigosas, o Vizela não encontrou o caminho da baliza de Paulo Victor.
Homem do jogo Flashscore: Jô Batista (Desportivo de Chaves).
