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Rodrigo Escoval quer ajudar a consolidar a posição do Vizela e chegar ainda mais longe

LUSA
Rodrigo Escoval, jogador do Vizela
Rodrigo Escoval, jogador do VizelaFC Vizela
Rodrigo Escoval fez, após seis anos no estrangeiro, a sua estreia na I Liga portuguesa de futebol, mostrando agora vontade de se consolidar na equipa, que quer ajudar numa fase ascendente.

O defesa, de 26 anos e formado no Benfica, esteve emigrado vários anos, tendo passado por Croácia, Chipre e Grécia, sendo que o regresso a Portugal era algo muito ambicionado e aconteceu, segundo o jogador, de forma “natural”. 

“O regresso foi algo que eu sempre quis. Sempre tive o objetivo de jogar na I Liga portuguesa. Quando saí, saí da II Liga e não tive essa experiência. O Vizela surgiu de forma natural. Estava sem clube na altura e surgiu essa possibilidade”, contou o jogador à agência Lusa, dizendo que encontrou no clube “pessoas com muita vontade de cimentar a posição do Vizela na I Liga”.

Rodrigo Escoval falou ainda da luta pela titularidade e do objetivo de alcançar por uma posição mais regular no onze inicial, uma disputa que terá que travar com os atuais defesas centrais eleitos por Pablo Villar, Bruno Wilson e Anderson. 

“São dois jogadores que vêm de épocas anteriores. Fizeram uma boa época passada, vários jogos sem sofrer, têm qualidade, sem dúvida nenhuma. Mas isso só faz com que eu evolua mais porque quando temos jogadores de grande qualidade na nossa posição isso faz-nos lutar ainda mais pelo nosso lugar. Quando tiver de jogar a central ou noutra posição vou estar pronto como tenho demonstrado nos jogos”, salientou.

Para já, tem sido mais opção à esquerda, numa posição nova, pois, “no passado já tinha sido lateral, mas direito”.

“À esquerda não tinha jogado, mas se tiver de jogar noutra posição para ajudar a equipa, farei isso sem problemas. A posição de lateral obriga a mais velocidade e intensidade. Eu continuo a ser defesa, a primeira missão é defender, mas tem algumas especificidades. Tenho-me adaptado bem e penso que fiz bons jogos, mas o treinador é que sabe”, resumiu.

Para o jogador, o Vizela está numa fase “ascendente” e agora tem tudo para fazer um campeonato “equilibrado e seguro”, sendo que, em termos individuais, quer continuar a evoluir e “chegar o mais longe possível”

“A equipa está num plano ascendente. O Vizela tem muitos jogadores novos, uma equipa técnica nova. Seria difícil começar a época num nível alto. Agora temos processos mais cimentados e isso nota-se em campo”, comentou.

“Apesar das minhas ambições pessoais, neste momento o meu presente é aqui no Vizela. Quero fazer o máximo de jogos possível. Quero jogar ao melhor nível possível e quero ajudar a equipa neste momento de crescimento para garantirmos a manutenção o mais rápido possível”, acrescentou.

Rodrigo Escoval abordou ainda o equilíbrio que patenteia a I Liga esta época e revelou dificuldade em apontar um candidato destacado para a conquista ao título.

“Sinto que os três grandes estão sempre muito fortes. Sinto que também na luta pelo título será um campeonato muito equilibrado. Temos ali os três grandes muito próximos, temos o Sporting de Braga também muito próximo. Ainda faltam muitas jornadas, é muito difícil prever quem vai ser o campeão, porque sinto que há muito equilíbrio, e o campeonato vai decidir-se nos pequenos detalhes”, destacou ainda.

O próximo adversário do Vizela será o Estrela da Amadora, em jogo da Taça de Portugal, e o central defendeu que o objetivo passa por chegar à fase seguinte da prova, reconhecendo, no entanto, as dificuldades que esperam.

“As expectativas para o encontro da Taça passam sempre por lutar pela vitória. Vamos tentar ganhar o jogo para tentar passar à próxima fase, sabendo que é um jogo difícil, porque o Estrela também é uma equipa da I Liga como nós. E estes jogos decidem-se sempre nos detalhes, são a eliminar. Mas queremos passar à próxima fase”, referiu.