Roger Schmidt: "Não consigo resolver problemas em entrevistas, mas em campo"
Casa Pia: “Poucos dias depois do jogo com o Rangers, infelizmente. O calendário continua muito apertado, acho que é o 13.º jogo com pouco descanso. A quipá está a jogar bem, mas temos e nos manter concentrados para conseguir os três pontos. O Casa Pia, nomeadamente nos últimos quatro jogos é uma equipa estável, não sofreram nos primeiros três e podemos observar que conseguem oportunidade. É uma equipa compacta, disciplinada que sabe esperar e um grande desafio. Na quinta-feira mostramos ambição na Liga Europa, fomos bem-sucedidos, dá confiança e amanhã temos de mostrar confiança na liga, depois é esperar”.
Kokçu: “Primeiro lugar, sim já ouvi falar da entrevista, mas ainda não tive a oportunidade de ler, vou fazê-lo depois. Evidentemente vou ter de falar com o jogador. Nestes momentos é preciso perceber a situação do jogador e depois tomarei a minha decisão”.
Marselha: “Já não existe adversários fáceis nesta fase. É um clube muito bom, com muita experiência no futebol internacional e já tivemos um duelo com o Toulouse, as equipas francesas têm muita qualidade é isso que esperamos dele. Não é fácil jogar lá, por isso a primeira mão aqui e precisamos de um bom jogo no nosso estádio, mas temos a confiança de que vamos avançar para as meias-finais, é o novo objetivo. Queremos ser melhor equipa e vencer, o que não quer dizer que vá ser fácil. O nível que atingimos na quinta-feira dá confiança e olhamos em frente”.
Calendário: “Se não tivéssemos capacidade, então não podíamos continuar em três competições diferentes. Temos três oportunidades para ganhar títulos e demonstra a qualidade. Temos de continuar a jogar mais jogos, às vezes parece exigente mas tem um efeito positivo para todos os jogadores porque é especial disputar estas competições a nível internacional. Dá muita motivação e um bom ritmo, é algo positivo. Também é bom jogar com o Sporting antes da Liga Europa, vai ser muito importante. Agora temos um pouco de descanso, mas na época passada acho que já tivemos muito bem. A nível físico a equipa está bem e temos esperança no resto da época”.
Balneário: “É completamente normal. Somos uma equipa profissional, a época é longa, temos vários jogos e estas situações fazem parte do futebol. Orientar os jogadores, mas falar com eles sobre problemas que alguns podem ter e têm que ser resolvidos com conversas. Eu estou satisfeito com a personalidade da equipa e por ser treinador deles. Gosto do ambiente e quando existem problemas têm de ser resolvidos. Tenho de ler a entrevista, mas na minha opinião ele tem jogado bem. Teve dificuldades, esteve lesionado, muitas vezes a primeira época não é fácil, mas isto faz parte de quer orientar uma equipa a este nível, mas de forma geral o espírito da equipa é muito bom”.
Críticas dos adeptos: “Em primeiro lugar não observo tudo no estádio, não quero fazê-lo, já o disse há algumas semanas. Quando somos treinadores do Benfica a crítica existe sempre, é quase impossível não acontecer. O que eu reconheço é que existe muito apoio. Não sou importante, o que importa sim é o Benfica e tento estar concentrado na equipa, quero ganhar títulos e quando assim é os adeptos ficam satisfeitos. Quando perdermos há críticas, é normal, conheço o futebol e para a imprensa as dificuldades do Benfica são mais focadas e um interesse, mas para mim não é importante. Estou a viver outra situação, a preparar a equipa para ganhar. Particularmente em momentos mais difíceis o meu foco é no relvado. Não consigo resolver problemas nas entrevistas ou em outros contextos, mas sim em campo. Não sou afetado, sinto apoio e temos de receber apoio se queremos vencer títulos. Acho que não é bom focar-nos neste tópico, no que é negativo. Não podemos fingir que estão todos contra o Benfica, mas quem tem um espírito negativo faz mais ruído, faz parte do futebol e da sociedade”.