Rúben Amorim assume: "Foi a semana mais difícil que passámos aqui"

Siga o Sporting - Rio Ave no Flashscore

Regresso a Alvalade: "Deu para matar saudades no particular e na Supertaça, o ambiente foi muito bom. Gosto muito do Rio Ave, sou suspeito porque gosto muito do treinador. Jogam de forma parecida à nossa e vai haver um grande encaixe, vão ser os duelos a decidir. Estamos preparados para a dificuldade do jogo, queremos defender o título e voltar a ser campeões nacionais".

Supertaça: “Foram dias muito difíceis, talvez os mais difíceis. É uma derrota, perdemos um título, principalmente pela situação em si. É difícil acordar esta semana e a primeira coisa que nos vem a cabeça é o jogo. Mas nada como jogar outra vez para curar definitivamente esta situação, Foi a semana mais difícil que passámos aqui”.

Nuno Santos: “Acima de tudo, a grande preocupação é com a Rita. Sabemos que está a recuperar bem. Depois é o que acontece normalmente. Aconteceu uma situação que é grave, podia ter sido o mais e agora estão a apontar-se dedos. As responsabilidades estão a ser apuradas. Saíram duas versões diferentes, eu se calhar dou mais valor à pessoa que estava lá. Não quero tirar responsabilidade aos meus jogadores, mas não vou crucificar os meus jogadores. Estamos aqui para ajudar a família no que for preciso, não só para recuperar, mas para voltar ao estádio”.

Ânimo do plantel: “Semana difícil, um sentimento de uma equipa cada vez maior. Uma equipa que sente cada vez mais as derrotas, um jogo que esteve na mão. Eu não posso falar muito com os jogadores, porque uma equipa que está a ganhar 3-0… o grande responsável é o treinador, que tinha de fazer alguma coisa. Eu senti que a equipa estava bem, devíamos ter estado melhor num ou outro pormenor. Fizemos a avaliação do jogo e foi uma semana normal”.

Pressão: “Temos sempre pressão. Queremos muito ganhar este jogo por todas as condicionantes da Supertaça. Eu estou com preocupações diferentes daquelas que se tivéssemos ganhado. Temos a mesma pressão, se tivéssemos ganho a semana seria melhor, a confiança maior, mas não muda nada porque quando começar este jogo é este jogo que vai ter importância”.

Ficar no Sporting: “Foi tudo e depois existem razões pessoais. Fico aqui, gosto de estar aqui, o clube quer e podemos fazer algo que não acontece há 70 anos. Esse é o objetivo, ser bicampeão. Vai ser difícil, como ficou provado na Supertaça”.

Ataque: “Foi o que falámos antes da Supertaça. Acho que o plantel pode melhorar. Estamos a fazer por isso, mas como sabem temos alvos bem definidos e não desistimos até que seja impossível. Não estou mais preocupado, nem menos preocupado. Temos plantel para ganhar o próximo jogo”.

Gyökeres: “Não se passou nada. O Viktor não discutiu com os colegas. Ele começa a falar sueco sozinho quando falha golos. Foi o que se passou, não houve intervenção especial da minha prte”.

Debast e Kovacevic: “Têm toda a confiança do treinador. Eles conhecem-me e com o meu historial, estar a tirar um jogador à primeira não é normal. Eles confiam no treinador e vai correr bem”.

Mudanças da Supertaça: "O falhanço do Viktor foi antes do 3-2, certo? Mas como não há remate nem golo, não entra nos dados. Essa é a grande oportunidade na segunda parte. Há um lançamento onde há as alterações, nós devíamos ter conseguido organizar mais rápido. Depois, o bloqueio de um jogador que está fora de jogo, dá golo. As trocas do FC Porto não tiveram influência. Houve trocas, lançamento e golo. Lançamento, fraca organização nossa, porque o Morita estava baixo e não saiu, não nos organizámos. Depois há um golo outra vez. Quanto a mim, digam o que disserem, o FC Porto não estava por cima do jogo e achei que não deveríamos mudar. Vocês olham muito para as oportunidades, mas lembrem-se das do FC Porto. Há uma grande defesa do Vlad. Diga-me outra... O Marcus, num lance, tira o jogador da frente, e quando tem de isolar o Viktor, sai um passe alongado. Isso tudo aparece na minha avaliação. Eu disse que era difícil, porque precisei de ver o jogo várias vezes. O Quenda tinha evitado o golo do Galeno se tivesse feito outra coisa de maneira diferente. Passámos a semana toda a inventar lançamentos. Mas no jogo em si? Senti que não precisava de fazer muito. Estávamos mais perto do 4.º golo, do que o FC Porto do 3-2. Essa é a minha opinião”.

Boletim clínico: “St. Juste ainda está a fazer tratamento e perto da família. O Rafael Nel está melhor e a recuperar bem. O Nuno Santos apesar de psicologicamente abatido está a recuperar bem e quer muito voltar a jogar e nós precisamos muito dele, porque gostamos muito dele”.

Rio Ave: “O treinador do Rio Ave é muito bom e mudou completamente a forma de jogar em Alvalade para a segunda volta. Acho que vai haver alguma coisa nova que nos pode surpreender. Mudaram as características dos jogadores, são mais de posse do que velocidade. Têm uma saída a quatro com o médio-defensivo, são bons nas bolas paradas. Estamos preparados para tudo”.

Reação de Kovacevic e Debast: “É tentar fazer uma avaliação fora os erros. O central não pode errar se não dá golo, o guarda-redes também. Eles estiveram abatidos, como toda a gente. É importante sentir, mas não parar de trabalhar. Eles estão preparados para jogar e para mais um desafio”.

Favorito para o título: “Não acredito nisso, mas temos uma responsabilidade diferente e toda a gente olha para o Sporting de forma diferente. Temos de viver com isso. A nossa responsabilidade aumentou.

Trincão: “Não tem nada, saiu do treino, foi para casa. Disseram-me que saiu nas notícias que tinha sido operado, mas não tem nada”