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Rúben Amorim: "Vejo um jogo muito difícil em Guimarães e vai jogar a melhor equipa"

Rúben Amorim, treinador do Sporting
Rúben Amorim, treinador do SportingSporting CP
Rúben Amorim, treinador do Sporting, fez esta sexta-feira a antevisão ao jogo com o Vitória de Guimarães, da 14.ª jornada do campeonato, marcado para amanhã às 18:00 e que antecede o clássico com o FC Porto.

Lesionados: "Começamos já por aí. O St. Juste está fora, o Daniel Bragança está fora e o Fresneda continua o seu processo. Não há nenhuma recuperação."

Terminar ano na liderança: "É tão mais à frente. Interessa é ganhar ao Vitória. Olhando para o nosso calendário, sabemos que há sempre jogos difíceis num campeonato muito difícil e onde já se provou que todas as equipas podem perder pontos. Não há nada mais além do Vitória. Não muda o nosso objetivo. Pensamos jogo a jogo mas temos um objetivo claro no final, não precisamos de estar sempre a falar nisso. Se não pensarmos jogo a jogo vamos ter problemas. Amanhã vamos ter um jogo onde vamos ter de sofrer, se tivermos essa capacidade de sofrer sempre que o Vitória fizer uma transição... Num estádio onde é sempre difícil jogar mas é sempre incrível, pela paixão que os adeptos têm. Espero um bom jogo e uma vitória do Sporting."

Gestão para o clássico com o FC Porto: "Não vamos fazer gestão nenhuma, este é o jogo mais importante como dizem todos os treinadores. Pensámos um bocadinho nisso no último jogo com o Benfica e com o Estrela da Amadora, quando tínhamos todos os centrais disponíveis, protegemos um bocadinho o Inácio e acabou por não correr muito bem. Só queremos ganhar ao Vitória e vamos apresentar a melhor equipa. A melhor maneira de ganhar o jogo seguinte é ganhar o que está à nossa frente e não vai haver qualquer gestão. Vejo um jogo muito difícil em Guimarães e vai jogar a melhor equipa."

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Justiça da liderança do Sporting: "Volto a dizer o que já disse quando falámos do Benfica passar para primeiro, a classificação diz qual é a melhor equipa. Também acho que durante o campeonato vai sempre haver uma equipa a jogar melhor que outra, são fases. Acho que estamos bem, mas temos que jogar melhor. Neste jogo precisamos de uma velocidade acima. Não vou dizer que somos justos líderes porque fizemos mais pontos e porque temos sido muito competentes, mas depois de amanhã podemos não ser líderes. O foco está no próximo jogo, isso é irrelevante neste momento."

Pode garantir que Gyokeres não sai em janeiro? "Não posso garantir nada, o que posso dizer é o que me dizem e que é que qualquer jogador só sai pela cláusula. É a única segurança que os clubes em Portugal têm. A nossa ideia é não vender ninguém em janeiro, porque temos um calendário cheio e precisamos de todos os jogadores disponíveis. Estou tranquilo em relação a isso."

Vantagem pontual para os rivais: "Não olho muito para os rivais porque já tinha saudades de não estar preocupado com o que acontece nos outros jogos para nós podermos chegar um bocadinho à frente. Focámo-nos no nosso jogo. Se ganharmos o nosso jogo, seremos os primeiros classificados e esse é o objetivo."

Gyokeres a aprender português: "Não sabia disso mas acho que é importante, começamos a ter mais estrangeiros, damos instruções em português e inglês. É bom para ele. Os jogadores falam a língua deles, do jogo, dos posicionamentos. Não ouvi palavras em português, mas o St. Juste é o melhor nisso. Seria um jogador realmente especial sem as lesões. Fico feliz por isso mas não fazia ideia, vejo com bons olhos. "

Saída de Gyokeres aos olhos dos adeptos: "Eles nunca querem perder jogadores, querem sempre os melhores jogadores. De certeza que queriam que cá estivessem o Nuno Mendes, o Porro, o Matheus Nunes... Todos nós gostaríamos, mas sabemos da realidade dos nossos clubes. Neste momento só vendemos pela cláusula, é uma segurança diferente da do ano passado, quando o Porro saiu em janeiro quando era muito importante na nossa dinâmica."

Situação psicológica de St. Juste: "Enquanto eu for treinador dele, ele não vai desistir. As vezes que for preciso levantar o St. Juste, nem que eu vá fazer tratamento com ele, ele voltará. Ele volta sempre mais forte. Desta vez teve azar. Ele fazia épocas boas, não tinha competições europeias, e depois teve uma época praticamente parado quando foi operado aos dois ombros. Veio para a pré-época, teve uma lesão no tornozelo parecida com esta. Depois teve uma lesão muscular e teve um azar no início deste ano. Nós tentámos deixá-lo no máximo. A nossa equipa é muito mais forte que o St. Juste, e ele é muito importante para nós. Terá ainda uma grande carreira. Obviamente que é difícil olhar para ele hoje no treino e voltar a ter as mesmas conversa de 'vamos lá, vamos recuperar', para um jogador é difícil. Eu também passei por isso. Mas faz parte da nossa vida. É preciso relativizar isso. Há coisas bem piores do que isso, ele está estável na vida e vai voltar a ser o jogador que era."

Adán e renovação na baliza: "O nosso pensamento não está nesse aspecto. Temos o Franco e o António, assim como outros jovens a crescer. Não há como mudar essas estatísticas, mas nós fazemos a avaliação lance a lance. Olhar para as estatísticas é curto para entendê-las. Adán trabalha bem, mas não tem tido a sorte. Falámos do Pote, mas estatísticas dizem que está num rendimento inferior. Análise ao Adán é igual à dos outros Acreditamos muito neles e que vai melhorar. Contra o Gil Vicente quase não deixámos rematar e ele sofreu um cabeceamento quase em cima dele, falhámos na marcação e deixámos o António levar uma bolada em cima dele. Se olharmos só para as estatísticas e não para o que está à volta, torna-se uma avaliação muito superficial. Não estou a pensar em mais ninguém para a baliza, acreditamos muito nos guarda-redes que temos. A equipa toda tem de melhorar. Éramos sempre uma equipa que não sofria golos de bola parada e marcávamos muito, agora temos sofrido alguns."

Hjulmand pode assumir liderança com castigo de Coates? "Toda a gente tem que se chegar à frente, não só o Morten. Esta equipa tem de crescer nesse aspeto. O Seba não jogou em casa do Arsenal no ano passado e conseguimos ganhar, no jogo frente à Atalanta em casa sentimos o nervosismo de querer dominar e quando ele entrou, tudo acalmou. No segundo jogo já não senti isso, ele começou no banco e a equipa esteve bem. O Seba não será eterno. Com o desenrolar da idade tem de haver rotação às vezes e toda a gente tem de se chegar à frente, um clube como o Sporting não pode ser dependente de um só jogador para ser forte. Os restantes estão preparados para isso. Futebolisticamente é que é difícil tapar isso, como a bola parada do Seba, a sua capacidade de fazer alinhar a linha, de empurrar a equipa para a frente. Estou mais preocupado com isso do que com a liderança do jogo."

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