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Rui Borges recusa “sobranceria” com ciclo triunfal e vê Vitória “focado” no AVS

LUSA
Rui Borges, treinador do Vitória SC
Rui Borges, treinador do Vitória SCMANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA
O treinador Rui Borges rejeitou que o VitóriaSC possa acusar “sobranceria” associada ao ciclo triunfal em curso e prometeu um conjunto “focado” em derrotar o AVS, na terceira jornada da Liga.

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Vitoriosa nos primeiros sete jogos oficiais da época, cinco para a fase de qualificação da Liga Conferência e dois para o campeonato, com 15 golos marcados e nenhum sofrido, a equipa de Guimarães está concentrada em manter esse registo no domingo, em Vila das Aves, no concelho de Santo Tirso, embora esteja preparada mentalmente para “resultados menos positivos”.

“Não vi sobranceria nos jogadores. Estamos completamente focados no jogo do AVS em termos técnicos e táticos. Não estou preocupado com o aspeto mental. Vamos ter momentos difíceis. Quanto mais ganhamos, mais perto estamos de um resultado menos positivo. O que está para trás é bom, mas vamos focar-nos no próximo jogo”, disse, na antevisão ao jogo marcado para as 20:30.

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O técnico de 43 anos lembrou, aliás, que “ganhar custa muito” e que “baixar a guarda vai sair caro”, na véspera de um jogo que se realiza após o triunfo caseiro sobre o Zrinjski Mostar (3-0) e antes da visita de quinta-feira à Bósnia-Herzegovina, para a segunda mão do play-off da Liga Conferência.

A equipa titular para o duelo com o AVS pode, assim, exibir “uma ou outra mexida” em relação ao encontro de quarta-feira, embora o treinador olhe para os vários elementos do plantel como “soluções imediatas”.

“Não olho como mudanças, porque olho para eles como solução imediata. Vou escolher o melhor onze dentro de uma estratégia. Quem estiver melhor vai para o campo. Os jogadores estão todos preparados para dar a mesma resposta em 90 minutos e em cinco minutos”, referiu.

O treinador natural de Mirandela frisou que o AVS está ainda à “procura da melhor forma”, até pelo recente ingresso de vários reforços, mas é “uma equipa competitiva e bem organizada”, “à imagem do seu treinador”, o vimaranense Vítor Campelos, que mantém “alguma base do ano passado”.

“Tem jogadores que podem fazer alguma diferença. O Nenê é uma referência, um homem de área, com o dom do golo, apesar da sua idade. Trabalhei com ele (no Vilafranquense, em 2022/23) e sei do que é capaz. E há o Mercado, um miúdo com muito potencial, forte nas transições, muito agressivo no último terço. O meio-campo e a defesa também são competitivos. Vamos ter um jogo muito difícil”, salientou.

O calendário da 3.ª jornada da Liga
O calendário da 3.ª jornada da LigaFlashscore

Convencido de que o apoio dos adeptos do Vitória na deslocação de cerca de 15 quilómetros a Vila das Aves pode ser “muito importante” para os jogadores, para os ajudarem a “superar os limites”, Rui Borges admitiu ainda que o plantel pode sofrer alterações até ao fecho do mercado, em 02 de setembro, embora esteja agradado com o que tem.

“(O mercado) Podia fechar hoje. Estou felicíssimo com o plantel atual. Está muito bom, equilibrado, competitivo, com jogadores diferentes na mesma posição. Isso deixa-me confortável. Mas jogam sempre 11 jogadores e eles respondem de alguma forma. Nós, treinadores, temos de estar preparados para saídas e entradas”, vincou.

O Vitória SC, quinto classificado da Liga, com seis pontos, defronta o AVS, 12.º, com um, em encontro marcado para as 20:30 de domingo, no Estádio do Clube Desportivo das Aves, em Vila das Aves, concelho de Santo Tirso, com arbitragem de João Pinheiro, da Associação de Futebol de Braga.