Sem brilho e com mais duas lesões: Benfica vence Estrela na Luz
Recorde as incidências da partida
Sete dias depois da vitória diante o Casa Pia (3-0), um autêntico balão de oxigénio para as águias no meio da forte contestação a Schmidt, o Benfica apresentou-se para o duelo contra o Estrela com três alterações no onze.
O treinador germânico voltou a mexer na defesa - Otamendi e Carreras por António Silva e Beste, respetivamente - e apostou em Kokçu para o lugar deixado em aberto pelo capitão João Mário, que ficou de fora da convocatória, por estar, aparentemente, a negociar a sua saída da Luz.
No lado do Estrela da Amadora, Filipe Martins mudou duas peças, com particular destaque para a titularidade de Nani.
Pouco Estrela, Benfica q.b.
Não há como fugir: o Benfica estava obrigado a vencer o Estrela. O favoritismo e, mais do que isso, a pressão criada depois da derrota na estreia da Liga forçavam as águias a darem seguimento aos resultados e, se possível, com uma exibição convincente.
Perante um adversário que chegava à Luz ainda sem qualquer vitória esta temporada, as águias controlaram a partida desde o primeiro minuto. Sem grandes brilhos, mas de forma competente, a turma encarnada abriu o marcador à passagem do minuto 19, por intermédio de Kokçu.
Na sequência de uma jogada trabalhada a partir do corredor direito por Aursnes, a bola sobrou para Pavlidis e o avançado tocou para a finalização do internacional turco, com Bruno Brígido a mostrar-se incapaz de travar o esférico para o 1-0.
A resposta do conjunto da Reboleira foi suave e não deu sequer para ver Trubin em sobressalto. Aliás, o guarda-redes ucraniano acompanhou os milhares na bancada e limitou-se a assistir ao encontro em grande parte dos 90 minutos. Ou seja, para pouco Estrela, houve um Benfica suficientemente capaz para sair pela primeira vez em vantagem para o intervalo.
Brígido brilhou na estreia de Renato
A vantagem era o sinal mais do primeiro tempo para os encarnados, a saída por lesão de Aursnes (rendido por Tiago Gouveia) o sinal menos. Mais um de muitos problemas físicos no Benfica, versão 2024/25.
No meio do infortúnio do internacional norueguês, Tiago Gouveia aproveitou a segunda metade para dar o ar de sua graça e mostrar, mais uma vez, que pode ser opção a considerar para o onze.
Aos 53 minutos, o camisola 47 atirou para uma enorme defesa de Bruno Brígido, que voltou a estar em destaque, aos 58', com dupla defesa a remates de Pavlidis e Tiago Gouveia.
Com a vantagem no resultado e com um adversário sem conseguir criar perigo, o Benfica ficou-se pelos serviços mínimos até ao apito final. E ainda deu para estrear Renato Sanches, oito anos depois da saída da Luz para o Bayern Munique, e perder Tiago Gouveia por lesão.
Em suma, resultado suficiente para a turma de Schmidt, sim, mas esperava-se mais. Muito mais.
Homem do jogo Flashscore: Bah (Benfica)