Sérgio Conceição blinda o plantel: "É dar importância ao que é verdadeiramente importante"

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Sérgio Conceição blinda o plantel: "É dar importância ao que é verdadeiramente importante"

Sérgio Conceição abordou o jogo com o Rio Ave
Sérgio Conceição abordou o jogo com o Rio AveFC Porto
O treinador do FC Porto fez a antevisão do jogo com o Rio Ave, a contar para a 20.ª jornada da Liga. Abordou a Operação Pretoriano, a eventual saída no final da época e a escolha de Otávio Ataíde.

Bom momento: “Acho que só faz sentido as boas exibições se amanhã conseguirmos mais um. O que passou, passou. A equipa tem evoluído bem na consistência da equipa, mas o que dita a evolução é a continuidade e estabilidade que queremos manter. Em relação ao Rio Ave perdeu um jogo em 2024, contra o Benfica, e onde estava a fazer uma excelente partida. Sabemos das dificuldades. É uma equipa que de uma forma inteligente e estratégica apetrechou bem neste mercado. Cabe-nos a nós descobrir o melhor caminho para ganhar o jogo de amanhã (sábado)”.

Otávio Ataíde: “É mais um central. De acordo com as características que tem, vem colmatar uma ausência que temos há quatro meses, o Marcano. Fazia-nos falta um central para competir e não podemos esquecer que vamos entrar num ciclo de jogos e ter mais soluções é sempre bom. Temos de olhar para duas ou três questões importantes no mercado: perfil do jogador, contexto em que está inserido e a capacidade financeira. É assim que identificamos os alvos, não é fácil mexer no mercado de inverno”.

Balanço do mercado: “Acho que não é benéfico para as equipas, poderá haver um ajuste ou outro. Se o Marcano não se magoasse, provavelmente não vinha ninguém. E depois é o mercado possível da situação do FC Porto”.

Operação Pretoriano: “É uma questão que neste momento a justiça e que todos nós confiamos vamos saber o que as pessoas fizeram ou não. O apoio vem de dentro, é algo dos portistas têm interiorizado, não temos de falar de pessoas, mas para o coletivo e a massa adepta que são fantásticos no apoio. O líder de uma das claques poderá não estar, queríamos que estivesse toda a gente que ama o FC Porto para puxarem da melhor forma pela equipa. E cabe a equipa ter um comportamento que os sócios gostem. Espero e tenho a certeza que vai acontecer isso no Dragão.”

 

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Final do contrato: “Eu costumo dizer aos jogadores que estão em final de contrato, que não basta ter contrato, é preciso sentir o clube. O tempo de contrato é pouco importante se forem responsáveis, dedicados, trabalhadores e profissionais. Já foi dito pelo presidente que só tem 40 anos de presidência e é o mais titulado do mundo, que não é no final de um mandato que se vai renovar com um treinador. Os candidatos são unânimes de que o sucesso desportivo, da equipa principal de futebol, é muito importante e quanto mais tranquilidade tiver melhor. O meu papel é pensar no que é servir o FC Porto e fazer o melhor para a equipa principal e equipa B. Pelo momento do FC Porto, pelo panorama eleitoral, entendo que tudo é notícia e dão um bocadinho mais de ênfase em relação às questões que para as pessoas interessa. Para mim o que interessa é ganhar amanhã ao Rio Ave”

Anunciar a saída como Xavi ou Klopp: “É mais interessante como é que jogam os três da frente, se o Joca joga mais na frente, os laterais fortes no ataque à profundidade, problemas que criam, o que podemos explorar, como montam a equipa nos diferentes espaços. Isso é que é interessante falar. É uma falta de respeito para com o Rio Ave, o treinador Luís Freire. É uma equipa muito competitiva porque num o outro jogo com sorte estavam numa outra situação. Eu entendo a vossa posição, o que é mais falado na imprensa. Eu gostava que se falasse mais de futebol”.

Blindar o plantel: “É dar importância ao que é verdadeiramente importante: o jogo. Falar sobre o jogo, a equipa, o trabalho diário, observar o que fizemos bem e não tão bem no último jogo.”

Clique da equipa: “É a evolução natural. Ainda hoje vi um adepto portista num artigo de opinião a dizer que demorei muito. Demorei o tempo que tinha de demorar. Os jogadores que estão a iniciar os últimos jogos não estavam na forma que estão hoje há dois ou três meses atrás e que me levou a montar a equipa com esta qualidade. Fiz tudo em desde o início do campeonato até agora? No final do jogo sou capaz de identificar os erros, andamos à procura de encaixar o que é a estratégia definida para determinado jogo. Vejo jogos que vencemos pela margem mínima e acho que a equipa esteve muitíssimo bem. A bola não entrar é uma má exibição, a bola entrar já é uma excelente. Mas o processo tem de ser bem assimilado. Neste momento estão estes 11 a jogar. O jogo de amanhã (sábado) vai dar outra resposta, depois temos um jogo complicado nos Açores. É um trabalho constante. As pessoas pensam que é a qualidade técnica do jogador, mas o futebol não é assim”.

Taremi e Zaidu: “Espero que eles sejam felizes na seleção. Preocupo-me mais com o FC Porto e ter mais duas opções seria melhor. Tanto um como outro podem fazer melhor, porque já estiveram aqui em momentos de mais brilhantismo”.

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