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Sérgio Conceição: "É preciso não andar de pantufas a jogar futebol, mas de pitons de alumínio"

André Guerra
Atualizado
Conceição respondeu a uma pergunta e abandonou a flash
Conceição respondeu a uma pergunta e abandonou a flashLUSA
Leia abaixo as declarações do treinador do FC Porto depois do empate no terreno do Gil Vicente (1-1), na 23.ª jornada da Liga Portugal. O técnico respondeu a uma pergunta e abandonou a flash interview da Sport TV.

Recorde aqui as incidências do encontro

Análise: "Desperdiçamos alguns pontos esta época dentro deste filme que acabamos de assistir. Muitas ocasiões, golos falhados e ficamos à mercê de uma bola parada ou ressalto ou uma situação com aconteceu aqui. Perdemos dois pontos, há que assumir isso, é algo que vamos olhar e perceber o que faltou. Mas é bem visível, não vale a pena estar com conversas, faltou fazer o segundo, terceiro e quarto golo. Temos sete ou oito oportunidades, quem não faz (golo) mete-se a jeito".

Já na sala de imprensa, o técnico respondeu a perguntas e deixou críticas aos jogadores: 

Estratégia: "Foi mais um jogo dentro daquilo que tem acontecido neste ano desportivo, onde não fomos eficazes. Não entrámos bem no jogo, também houve ali algumas paragens, o árbitro foi quebrando o ritmo com uma ou outra situação. Retificámos ali algumas situações que tínhamos de retificar, no início de construção, na nossa primeira linha de pressão, com o Pepê a juntar-se ao Evanilson".

Falta de eficácia: "Fizemos o golo, fomos criando situações atrás de situações claras, de um para zero defesas, só contra o guarda-redes, e já vi esse filme há bem pouco tempo contra o Rio Ave em casa. Marcámos mais do que um golo e não contaram. Isto são pontos perdidos por culpa própria, uma pontinha de sorte, e depois num ou outro erro individual sofremos um empate completamente injusto".

Título: "Está difícil, a perder pontos desta forma. Aconteceu no Bessa, com o Rio Ave em casa, aconteceu hoje… Muitos pontos perdidos, ou por infelicidade de uma terceira equipa, ou por falta de ofensiva, não ganhamos jogos e, quando é assim, torna-se difícil".

Exemplo de Pepe: "Tudo aquilo que é o nosso trabalho diário e os jogos que vêm aí têm de ser com a máxima ambição para os jogadores que querem realmente deixar corpo e alma em campo, porque só assim é que se defendem as cores e temos de lutar com muitas coisas. Se não for assim, fica muito difícil. Dou o exemplo do Pepe, que levou 12 ou 15 pontos na cabeça e disputou cada duelo aéreo. É preciso não andar de pantufas a jogar futebol, mas de pitons de alumínio".

Leia aqui a crónica