Recorde as incidências da partida
Se muitas crianças (e até adultos) vivem estas semanas com ansiedade à espera do dia de abertura de prendas natalícias, seja ele a 24 ou a 25 de dezembro, em Vila do Conde só se pensa no dia 1 de janeiro. A partir daí, a equipa vilacondense pode voltar a estar ativa no mercado e com isso Luís Freire vai certamente ganhar armas para construir um novo caminho para esta equipa que bem recentemente esteve na Liga Europa.
Ainda assim, o técnico continua a fazer omeletes com os poucos ovos que continuam em Vila do Conde. O clube fez um esforço para não perder as suas principais figuras, mas sentiu falta de um marcador de créditos firmados, como foram Taremi e o próprio Aziz, quando teve a melhor oportunidade de toda a primeira parte, desperdiçada por André Pereira (15 minutos), bem assistido por Costinha.
É que o conjunto vilacondense, pese as fragilidades, foi superior ao Estrela, que, diga-se, também tem os seus problemas. As lesões afetam o curto plantel à disposição de Sérgio Vieira, forçado a remendar o setor defensivo e a baliza - Dida, antigo guarda-redes do Fiães, fez o segundo jogo na Liga Portugal.
Erro dificultou
Quando não há armas ofensivas e uma só oportunidade não basta para mudar o rumo do marcador, um lance de bola parada pode fazer toda a diferença, especialmente quando esse lance não tem oposição pela frente além do guarda-redes adversário.
Aos 40 minutos, os jogadores do Rio Ave pediram penálti por mão de Erivaldo Almeida, mas nem o árbitro, nem o VAR entenderam dessa forma. Uma má decisão, atendendo aos critérios habituais, que prejudicou a equipa da casa.
A segunda parte não prometia um espetáculo muito melhor, não só pelo que as duas equipas foram fazendo (ou não fizeram) no primeiro tempo, mas também pela falta de armas nos dois bancos de suplentes.
Sérgio Vieira foi desesperando com algumas más decisões dos seus jogadores e da própria equipa de arbitragem, mas o Rio Ave continuou a ser a equipa mais perigosa. Boateng e Hernâni, com dois lances separados por 15 minutos, ameaçaram a baliza tricolor.
Na outra área, André Luíz teve a melhor ocasião para o Estrela ao minuto 78, só que, assistido por Regis Ndo, rematou de pé esquerdo, por cima da baliza de Jhonatan e desperdiçou aí a oportunidade para mudar a partida.
13 centímetros e um auto-golo
É que o Rio Ave, num lance de bola parada (tínhamos dito...), chegou à vantagem pouco depois, por Aderllan Santos, após um excelente cruzamento de Hernâni, que saiu do banco para mudar o jogo a favor dos vilacondenses. Afinal, ainda havia uma arma secreta, só que...
Logo depois do 1-0, outro central do Rio Ave, Josué, fez um auto-golo que deixou tudo na mesma. Valeu pela emoção.
Homem do jogo Flashscore: Aderllan Santos (Rio Ave)