Recorde aqui as incidências do encontro
A derrota com o Sporting (3-1) acentuou a série negativa dos gilistas para cinco desaires consecutivos no campeonato. Vítor Campelos mexeu em cinco peças, promovendo Gabriel Pereira, Buta, Martim Neto, Alipour e Touré.
O Moreirense, a atravessar uma fase claramente positiva (não perde para o campeonato desde a quinta jornada), superou um mau arranque e ocupa o sexto lugar, moralizado depois de um empate a zero na receção ao Benfica na jornada anterior.
Entrada em falso
No entanto, o registo defensivo de Rui Borges desmoronou-se em dois minutos em Barcelos. Numa luta pela posse de bola entre Tidjany Touré e Fabiano, o defesa brasileiro escorregou e acabou por derrubar o adversário dentro da grande área. Hélder Malheiro foi chamado ao monitor e assinalou o castigo máximo, com Pedro Tiba a não perdoar na conversão, apesar de Kewin ainda ter tocado no esférico.
O golo madrugador teve impacto no desenrolar da primeira parte, já que o Moreirense viu-se obrigado a assumir as despesas do encontro, enquanto o Gil Vicente, uma equipa que prefere atacar de forma ponderada e organizada, perdia-se ao tentar o contra-golpe.
Só depois da meia hora de jogo voltou a haver perigo junto das balizas, primeiro com Gabriel Pereira a tirar o pão da boca a André Luis com um desvio providencial de cabeça, depois foi Alan a tentar a sorte do meio da rua, com um remate que saiu muito perto do poste de Andrew.
Os barcelenses, confortáveis com a vantagem, raramente importunaram Kewin, mas quando o fizeram poderiam ter ampliado a vantagem. Em tempo de descontos, Rúben Fernandes desviou um pontapé de canto ao primeiro poste, por cima da trave.
Bancos mexeram com o jogo
A segunda parte começou com um deserto de ideias e criatividade ofensiva e o duelo só começou a animar depois das alterações do Moreirense, com João Camacho e Frimpong a irem a jogo. Vítor Campelos não demorou a responder, retirando um apagado Fujimoto, Alipour (de regresso à titularidade após longa paragem por lesão) e Touré, colocando poder de fogo no ataque e Maxime Domínguez para gerir a posse de bola.
Os cónegos subiram o nível de forma imediata e estiveram muito perto do empate em duas ocasiões no mesmo lance, ambas com Madson a cabecear na pequena área sem encontrar um companheiro para o desvio certeiro. João Camacho entrou com muita vontade, somando vários remates, embora sem acertar no alvo.
A insistência forasteira acabou por dar frutos e o troco na mesma moeda: um mau domínio de Frimpong foi aproveitado por Maracás, que colocou o pé à frente da bola e acabou derrubado pelo defesa neerlandês dentro da grande área. André Luis assumiu a marcação, fez a paradinha e enganou Andrew, restabelecendo a igualdade com pouco mais de 10 minutos por jogar. Foi o quinto golo do avançado nesta edição da Liga e o terceiro e o terceiro nos últimos quatro jogos.
Logo no reatamento, Maxime Domínguez aproveitou uma bola perdida à entrada da área para rematar muito perto da trave. Foram os gilistas que mais fizeram pela vitória, carregados pelo apoio das bancadas e só Kewin Silva negou que os três pontos ficassem em Barcelos ao travar o livre do recém-entrado Murilo Souza.
Homem do jogo Flashscore: Lawrence Ofori (Moreirense).
