Um Rei(sinho) de penáltis no Castelo: Boavista trava Vitória SC
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O Vitória SC contou com uma bonita moldura humana no D. Afonso Henriques - mais de 15 mil adeptos presentes - para o sempre emotivo duelo contra o velho rival Boavista, que terminou com o empate entre as duas equipas.
Motivado pelo triunfo europeu a meio da semana, que interrompeu uma fase menos positiva dos vitorianos (um empate e uma derrota), o Vitória SC puxou para si o domínio e responsabilidade do encontro e começou desde muito cedo a circundar a baliza do brasileiro César, que parece ter agarrado o lugar do jovem Tomé Sousa em definitivo.
A vontade era tanta que o golo apareceu de forma algo natural, aos 34 minutos, por intermédio de Gustavo Silva. O avançado brasileiro aproveitou um alívio mal medido de Bruno após defesa incompleta do guarda-redes dos axadrezados para dar início à festa... e conferir justiça ao marcador.
Praticamente no arranque do segundo tempo, o Vitória SC dilatou a vantagem, novamente com Gustavao Silva como protagonista. Desta vez o camisola 71 apareceu de rompante para dar a pincelada final a um passe soberbo de Mikel Villanueva para Nélson Oliveira.
O Boavista reagiu no último quarto de hora - mais os 16 (!) de tempo de desontos -, aproveitando a quebra física do adversário, e começaram por reduzir a diferença de grande penalidade, através de Miguel Reisinho (90+5'), já depois de o árbitro Luís Godinho, bem auxiliado pelo vídeo-árbitro (VAR), ter anulado um golo a Vukotic (83').
Com o prolongar do tempo devido ao recurso à tecnologia, jogaram-se descontos sobre descontos, e o Boavista continuou a acreditar até ser recompensado no último suspiro. Manú cometeu grande penalidade sobre Bozenik e o árbitro não teve dúvidas em apontar para a marca dos 11 metros, onde Miguel Reisinho foi, mais uma vez, feliz.
Melhor em campo Flashscore: Miguel Reisinho (Boavista)