Jogo: “É uma equipa complicada. Desatamos os principais nós, primeiro era a questão competitiva contra uma equipa que compete verdadeiramente, depois era o relvado, o sol. Os jogadores foram de uma mentalidade assinalável, de uma vontade grande de ganhar. Esta equipa vai tornar a vida muito difícil de quem aqui vier. O Santa Clara tem a primeira oportunidade, depois temos os dois golos e controlámos. A segunda parte não gostei, controlámos, entendo, mas não é aceitável. A jogar contra 10 devíamos ter feito outro tipo de controlo. Não tivemos progressão. O resultado é justo perante o adversário difícil. A equipa estava cómoda e não gosto quando isso começa a gerar algum facilitismo. Gosto de ter a equipa sempre na red line”.
Substituições: “Não foi agitar, foi controlar. O André Franco tem essa qualidade, o Eustaquio podia colocar a nu alguma fragilidade na linha defensiva do Santa Clara, o Gonçalo Borges e o Pepê para dar velocidade. Hoje quem veio do banco não acrescentou tanto, faz parte. O jogo estava difícil, não é crítica”.
Vasco Sousa e Fran Navarro: “Durante a semana deram provas que podem jogar. Não há ninguém com lugar cativo. Depende muito do rendimento diário e da componente estratégia. Entendi que podiam ser importantes”.
Namaso: "Tem dado resposta, é alguém que é muito vertical no jogo, consegue guardar a bola, deixar a equipa respirar. Temos o Galeno daquele lado e pode estar mais ou menos projetado. É uma questão estratégica. Correu bem, há jogos em que não corre".
Galeno: “Eu não gosto de individualizar, mas está num grau de maturidade assinalável. Poderá estar chateado comigo porque está numa posição que não lhe dá visibilidade. Adoro este tipo de jogadores, que dá tudo. Fico apaixonado, tem uma bravura e uma forma de competir é ímpar e quando me dão isso vou com eles até à morte”.