Vítor Bruno e as desigualdades na Liga: "Já não há gente incompetente"
Análise ao jogo: "Primeira parte mais difícil com um adversário que joga bem, temos três aproximações a baliza com perigo, uma do Pepê em que devíamos ter marcado. Na segunda parte com 10, os jogadores interpretaram bem a alteração ao intervalo, foi mais agressiva, acutilante. Acabámos por ganhar bem.”
Dificuldades: “Arouca baixou o David Simão, teve outros jogadores entrelinhas, tivemos problemas no timing de pressão. Mas não me lembro de nenhuma ocasião do Arouca. Estiveram melhor na primeira parte do que na segunda, também fruto de terem ficado com 10. Nós fizemos o que tínhamos a fazer.”
Primeira parte: “Não me parece que a equipa estivesse nervosa. Existiu impaciência por parte do público, é normal, quer ganhar desde o primeiro minuto e eu também. Vieram de uma viagem, cansativa, de um jogo europeu que fez mossa. Não concedemos perigo, não sofremos golos, marcámos quatro, estou satisfeito com os jogadores.”
Desigualdade no campeonato: “É circunstancial. Há equipas que oferecem determinado tipo de dificuldades, outras oferecem outras. As equipas parecem muito niveladas, exceção feita a Sporting, FC Porto, Benfica, SC Braga, Vitória SC… o Arouca vai acabar alto na tabela, são muito capazes. Vão criar dificuldades aos adversários, até ao Sporting. Temos de perceber que já não há gente incompetente, toda a gente tem muita capacidade para trabalhar.”
Fábio Vieira: “Vai acrescentar valor, todos eles acrescentam. Uns mais geniais, outros mais comprometidos com o trabalho, é preciso casar todos pelo coletivo.”
Manchester United: “No FC Porto são todos os jogos especiais. É sempre preciso ganhar”.
Reveja aqui as principais incidências da partida
Escolha por dois avançados: “Com mais um avançado na área é preciso flanquear mais um jogo, sabemos que os espaços vão aparecer, até porque o adversário não mudou a linha adversária. Perante um adversário contra 10 precisávamos de mais gente na área, mais peso. O compromisso com a equipa foi total, às vezes pensamos que é preciso golear sempre, mas não há gente incompetente”.