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Vítor Bruno: "É importante que percebam que não é fácil derrotar quem nunca se rende"

Rodrigo Coimbra
Vítor Bruno, treinador do FC Porto
Vítor Bruno, treinador do FC PortoFERNANDO VELUDO/LUSA
A análise de Vítor Bruno, treinador do FC Porto, à vitória dos dragões na receção ao SC Braga (2-1), em encontro da 8.ª jornada da Liga Portugal.

Recorde as incidências da partida

Análise: "Jogo difícil, de grande dificuldade. Na primeira parte, podíamos ter sentenciado o jogo, tivemos quatro ou cinco ocasiões para fazer o golo. Primeira parte com um resultado que peca por ser escasso. Depois, o SC Braga fez o empate, reagimos de forma contundente, e nos últimos 20 minutos foi uma questão de segurar o que construímos, o que deu muito trabalho e nos obrigou a ir ao limite. Também não quero que a equipa se encoste atrás, mas às vezes os momentos pedem isso. Não há equipas vencedoras que não se unem em momentos difíceis. Bom rendimento em alto nível. Agora é descansar, recarregar as baterias e atacar o que vem pela frente".

Orgulhoso da equipa: "As mensagens que passo são facilmente decifráveis. Eles sabem que eu digo o que tenho a dizer. Às vezes, pensamos que é fácil dar estabilidade, mas é preciso construir tudo com pilares fortes. É preciso passar conceitos correndo alguns riscos, e essa é a única forma de criar rotinas. A equipa está a precisar de descansar e olhar para o que vem a seguir. Temos muita coisa para ganhar para a nossa gente, ainda há muito que queremos conquistar. Às vezes, é importante que eles percebam que não é fácil derrotar quem nunca se rende".

Leia a crónica da partida

Muitas conversas com Fábio Vieira: "Era quem estava mais perto, e ele foi a ponte para fazer chegar a mensagem a ele e aos outros colegas".

Apanha-bolas foi o 12.º jogador: "Sem dúvida. Grande vantagem, e é importante que quem participa de forma indireta no jogo perceba e faça leituras permanentes do que o jogo está a pedir. Agora estamos com mais três pontos também é graças a ele. Terá o tributo que merece".

Pedido aos adeptos: "Tem de existir reciprocidade. É importante que nos unamos de forma definitiva, mesmo quando as coisas não estão tão bem. Percebo a impaciência dos adeptos, mas é preciso também uma voz de conforto, ânimo e incentivo para os jogadores se tranquilizarem".