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Vítor Bruno: "No FC Porto não há jogos mais fáceis, é ganhar todos"

Bruno Henriques
Vítor Bruno falou aos jornalistas
Vítor Bruno falou aos jornalistasFC Porto
O treinador do FC Porto fez a antevisão do jogo com o Arouca, da sétima jornada da Liga. Abordou o sucesso de Samu, eventuais mudanças na equipa e voltou a falar sobre o desaire na Noruega.

Aniversário: “Para mim é uma hora estar associado a estes oito anos, o que eu mais desejo é que nos próximos 131 anos o clube possa ver o estatuto de clube amplamente titulado e manter a história mais recente do clube. Parabéns aos sócios e aos adeptos que são so grandes obreiros”

Arouca: “É um Arouca que nos últimos dois jogos fora apenas sofreu um golo. O ano passado criou-nos muitos problemas e isso tem de ser um sério aviso para nós. Tem muito talento, experimentados na liga portuguesa. Temos de estar atentos a Fukui, Jason Remeseiro, Ivo Rodrigues. O segredo destes dois dias foi centrar muito no que somos nós, no que temos de fazer, voltar a ter o apetite voraz pela vitória, olhar para o jogo em Guimarães e voltar a buscar algumas coisas”.

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Ciclo complicado: “Arouca é um adversário exigente, que vai exigir um alto compromisso com o jogo, voltar a fidelizar com as nossas ideias, estar muito atentos. Não há jogos de maior ou menor grau de dificuldades. Há jogos que se tornam complexos por olhar para eles de forma desinteressada. No FC Porto não há jogos mais fáceis, é ganhar todos. Com o Bodo/Glimt foi menos conseguido, mas há ali momentos impactantes: o Samu pode fazer 2-0, houve uma série de momentos que podiam ter tido impacto. A equipa está bem, nós temos um lema, que eu não consigo fugir dele: Quando há um jogo em que perdemos, carregado de maior significado, como foi aquele, é atacar, redirecionar os jogadores para o que é importante. Desconstruir algum estigma. A agonia durou até ao momento em que atacámos o jogo na análise de vídeo, depois foi apontar baterias ao jogo de amanhã (domingo) e os jogadores deram uma resposta brutal. Tenho confiança total”.

Samu Omorodion: “É sinal que o selecionador tem bom gosto e não nos enganamos na nossa escolha. Tem valor, vem acrescentar algo diferente. É preciso dar tempo ao tempo. Os jogadores não chegam maturados, habituados ao estilo de jogo da equipa. É preciso dar tempo ao tempo. O Samu ajudou muito o facto de ter ido à seleção naquela paragem, teve 60 minutos em dois jogos, foi um aporte muito grande, os colegas têm sido incansáveis na forma de os acolher. O Deniz Gul é diferente pela língua, o Samu tem muitos espanhóis no balneário. Quando há qualidade rapidamente se adaptam. Não esperem que ele faça golos em todos os jogos, contribui de outra forma e tem muito espaço para crescer”.

Os números de Samu
Os números de SamuFlashscore

Mexidas: “Eu não acho que tenha sido uma revolução. Entraram três jogadores, não foi por eles que perdemos. Foi por minha culpa. Eu tenho confiança ilimitada em todos os jogadores. Estou muito satisfeito com todos eles”.

Objetivos desalinhados com o presidente: “Cada ser humano é livre de expressar o que entende. Eu estou perfeitamente alinhado com o presidente. Ele quer ganhar a Liga Europa como eu quero, como quero ganhar o campeonato e a Taça da Liga. Eu quero muito ganhar. Não queiram encontrar labirintos gramaticais para colocar uma pessoa contra a outra. Eu queria atacar o jogo seguinte, que era o Bodo/Glimt, que era o concreto. Para chegar a uma final temos de fazer 14 jogos ou, no máximo 17. Há muito caminho para fazer. Neste momento até somos menos candidatos que os 23 que estão à nossa frente. É a realidade”.

Fábio Vieira: “Há a possibilidade de ir a jogo”.

Vasco Sousa: “Opções técnicas, da mesma maneira que em Guimarães lançamos o Eustaquio que fez um jogo enorme. Aí ninguém falou no Vasco Sousa. Ele pode ser um dos que vai ser lançado amanhã”.

Luta pelo título: “Temos de fazer o nosso caminho. Se olharmos para o lado sujeitamo-nos a tropeçar. O Sporting tem ganho com mérito, nós temos de ir ganhando os nossos. É sempre pensar no próximo jogo".

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