Aprender português: “Goleiro significa guarda-redes, já sabia isso. Estou a ter aulas online e a fazer progressos. Devo ser capaz de falar em três ou quatro meses. Sou muito bom a aprender línguas, ainda que não tenha aprendido nenhuma há algum tempo”.
Margem de erro: “Sou jovem, tenho 20 anos, por isso ainda posso errar. Mas eliminá-los faz parte do plano. O treinador continua a dizer-me que vou ter sucesso. Ele não me conhece de ver imagens do Anderlecht. Ele quis saber quem eu sou, como pessoa. Criámos uma conexão imediata. Senti logo confiança. Ele diz-me quando não jogo bem, temos uma comunicação aberta, preciso disso enquanto jogador. Era o que o Vertonghen fazia comigo no Anderlecht”.
Titularidade: “Ninguém se muda para não jogar, certo? Foi a escolha perfeita. Não jogámos com quatro defesas aqui, mas sim com três centrais. É um novo sistema e tenho de me adaptar, mas quero aprender. Sai da minha zona de conforto, mas estou quase a encontrar uma nova. Estou mais audaz do que no Anderlecht”.
Golo com o Lille: “Marcar é um bónus para um defesa. Reparei nos últimos jogos que as bancadas gritaram “remata” quando me coloco em posição, e é bom ter os adeptos assim. Era algo que queria muito, marcar”.
Sporting: “Queria uma transferência preparada. Com casa, carro, banco, tudo arranjada. Não queria mais nada na minha cabeça, só futebol. Foi o caso. Comecei a ver jogos do Sporting em janeiro, porque não segui a competição assim tanto”.