Não sendo exatamente o clube mais popular do país, o Caen deu um salto de popularidade quando foi adquirido por Kylian Mbappé, que ficou com 80% de participação. A partir desse momento, e a troco de 15 milhões de euros, passou a ser o proprietário maioritário do clube. Os restantes 20% continuam nas mãos do presidente do conselho de administração, Pierre-Antoine Capton.
"Esta transação marca uma etapa importante no nosso desenvolvimento estratégico", referia o comunicado.
Há mais de cinco anos que o clube não joga futebol de primeira divisão. Foi na época de 2018/19 que o clube foi despromovido, o que significa que está agora no seu sexto ano consecutivo na segunda divisão francesa. E a verdade é que viveu todo o tipo de momentos: desde estar à beira do descalabro quando terminou com apenas 41 pontos até navegar na zona nobre durante várias épocas consecutivas (a um passo de disputar o play-off há meses).
Mas as sensações não são boas neste momento, com três derrotas e um empate após as quatro primeiras jornadas. Na segunda-feira, perderam para o Grenoble, apesar de Alexandre Mendy ter dado aos visitantes uma vantagem inicial. Pape Meissa Ba marcou dois golos e colocou os anfitriões em vantagem, antes de Gaetan Paquiez fazer o 3-1.
Depois de perder cinco dos seus seis particulares de verão (a exceção foi a vitória contra o Versailles), o Caen estreou-se na competição com uma derrota por 2-0 em casa do Paris FC. Mais dolorosa foi a semana seguinte, quando perdeu com o Pau FC, depois de ter jogado em superioridade numérica durante mais de meia hora (1-0). Depois, no final de agosto, empatou 1-1 com o Annecy no Stade Michel d'Ornano.