Arábia Saudita, Sevilha, Argentina, Estados Unidos...? Estes são apenas alguns dos destinos que têm sido associados ao futuro de Sergio Ramos nos últimos tempos. A verdade é que as elevadas exigências financeiras do espanhol estão a tornar muito difícil a sua contratação por parte de qualquer clube.
O defesa-central auferia entre seis a sete milhões de euros líquidos no PSG - de acordo com o L'Équipe - e, neste momento, quer que o clube que queira ver a sua assinatura assinada lhe pague um salário semelhante. Estas exigências estão um pouco fora do mercado, tendo em conta a sua idade e os problemas de lesão que tem tido nos últimos dois anos.
Só este fator já o impediu de regressar ao Sevilha, a sua primeira casa. O Sevilha está interessado em contar com ele e o jogador quer voltar a jogar na Liga dos Campeões com a equipa que ama. O Nervión sabe que a pressão sobre o jogador vai aumentar quando se aproximar o fecho do mercado e poderá contratá-lo com uma redução económica de quase 50%.
Nos últimos dias, surgiram vozes que ligam o antigo jogador do Real Madrid ao Boca Juniors. Os xeneizes não estão a atravessar o seu melhor momento e Juan Román Riquelme vê no campeão do mundo com a Espanha uma forma de se reforçar para levantar voo. O jogador já demonstrou várias vezes a sua simpatia pelos galáticos, afirmando preferi-los ao River Plate, onde jogava Alfredo Di Stéfano.
De volta com Messi
Outra opção que o agente de Sergio tem explorado é reuni-lo com Leo Messi no Inter Miami. Essa possibilidade é um pouco mais remota, já que a franquia de David Beckham já fez um grande investimento para trazer o astro argentino e os companheiros Busquets e Alba. Isso, somado ao teto salarial imposto pela MLS, torna muito difícil a ida do sevilhano para a Flórida.
Por fim, quem está sempre de olho e que também fecha a janela de transferências no dia 20 de setembro, o que lhes dá mais três semanas para negociar, são os sauditas. Os sauditas já bateram à porta de Ramos várias vezes sem sucesso, pois o defesa quer continuar a competir ao mais alto nível, mas se o tempo se esgotar, pode ser um destino viável por um bom dinheiro.