Os astros que Messi vai ter pela frente para dominar a MLS
Altos salários
Embora limitada pelas suas próprias regras salariais, a MLS atraiu alguns dos nomes sonantes do futebol mundial com alguns dos maiores contratos das Américas.
De acordo com dados do sindicato dos jogadores, o jogador mais bem pago nesta temporada é o capitão da seleção suíça, Xherdan Shaqiri, de 31 anos, cujo salário no Chicago Fire é de 8,1 milhões de dólares (9,48 milhões de euros).
Atrás do internacional helvético estão o italiano Lorenzo Insigne, ex-jogador do Nápoles e atualmente no Toronto FC, com 7,5 milhões de dólares (8,78 milhões de euros), e o mexicano Javier "Chicharito" Hernandez, que está fora do LA Galaxy por lesão até o fim da temporada, com 7,4 milhões de dólares (8,66 milhões de euros).
Todos eles estão muito longe do contrato monumental que espera Messi, estimado em cerca de 60 milhões de dólares (70 milhões de euros) por ano, incluindo acordos comerciais com a Apple e a Adidas e o valor da futura participação no Inter Miami que os seus proprietários lhe ofereceram.
Grandes nomes
Entre as figuras mais emblemáticas da MLS nos últimos cinco anos, destaca-se outro avançado mexicano de renome, Carlos Vela. Com apenas 28 anos e um jogador altamente cotado na Europa, o Bombardeiro embarcou em 2018 na aventura de ser a primeira contratação de uma nova franquia da MLS, o Los Angeles FC (LAFC).
A aposta valeu a pena, e Vela foi colecionando troféus de melhor jogador e marcador (ambos em 2019) até conquistar o cobiçado título da liga em 2022.
O venezuelano Josef Martinez também recebeu esses dois prémios individuais em 2018, enquanto dirigia o Atlanta United sob o comando do treinador de Messi no Inter Miami, Gerardo Martino.
O argentino Lucas Zelarayán é outro dos maiores talentos da MLS e, em 2020, desempenhou um papel fundamental na campanha do Columbus Crew no campeonato. Ele agora forma uma temível parceria no ataque com o colombiano Juan Camilo "Cucho" Hernandez.
Promessas
Primeiro jogador da MLS em atividade a vencer um Mundial, o argentino Thiago Almada está a preparar-se para ser a próxima grande venda da MLS para o futebol europeu, seguindo os passos de Alphonso Davies ou Miguel Almiron.
O canhoto de 22 anos, mostrou sinais de qualidade imediatamente após chegar ao Atlanta United e tem oito golos e 10 assistências, o melhor registo da liga, em 19 jogos esta época.
Os 16 milhões de dólares (18 milhões de euros) que Atlanta investiu na sua contratação simbolizam o desejo da MLS de gerar as suas próprias estrelas e deixar de ser vista como um destino de reforma.
Atlanta também está interessado na chegada de outros talentos, como o uruguaio Facundo Torres, de 23 anos, do Orlando City, e o espanhol Riqui Puig, o pequeno e criativo médio do Galaxy formado no Barcelona.
Goleadores
Sem um nome tão conhecido como os citados acima, o alemão Hany Mukhtar (Nashville, que passou pelo Benfica) é o grande temor das redes da MLS depois de ter sido o MVP de 2022 e liderar a tabela dos melhores marcadores este ano com 13 golos em 22 jogos.
É seguido pelo gabonês Denis Bouanga (12 golos), substituto do LAFC na frente do colombiano Cristian "Chicho" Arango (também ele um ex-Benfica), que voltou à MLS este mês com o uniforme do Real Salt Lake.
Atrás de Mukhtar e Bouanga estão cinco atacantes latino-americanos com 10 golos: os argentinos Luciano Acosta (FC Cincinnati), Julian Carranza (Philadelphia Union) e Cristian Espinoza (San Jose Earthquakes), o mexicano Alan Pulido (Sporting Kansas City) e o colombiano-americano Jesus Ferreira (FC Dallas).