Reportagem: A revolução de Messi em Miami deixa encantados os colegas de equipa
Dizer que Lionel Andrés Messi está entre os maiores futebolistas da história do futebol mundial não é descobrir nada de novo. Os seus feitos com a seleção argentina na Copa América 2021, na Finalissima 2022 e no Campeonato do Mundo do Catar 2022 não fizeram mais do que engrandecer ainda mais o seu estatuto. O rosarino é já uma lenda que faz desfrutar todos aqueles que puderam acompanhar a sua carreira, que continua hoje aos 36 anos de idade.
O "10", que decidiu baixar o nível competitivo ao deixar a Europa, causou uma verdadeira revolução nos Estados Unidos desde a sua chegada ao Inter Miami em julho de 2023, não só pelo desempenho em campo, mas também pelo que gera fora dele, em termos comerciais e empresariais.
É esperado que as receitas do clube ultrapassem os 200 milhões de dólares em 2024, o dobro do ano anterior, graças, em grande parte, às contribuições de Messi, que tem como parceiros outras estrelas mundiais como Luis Suárez, Sergio Busquets e Jordi Alba, e é treinado por Gerardo Martino, que já treinou La Pulga no Barcelona e na albiceleste.
Carácter competitivo
O Flashscore consultou Tata sobre a influência de Leo nos companheiros de equipa e o espírito competitivo que mantém na reta final da sua carreira.
"É uma caraterística dele. Os número 1 mantêm ao longo de toda a sua carreira a forma como competem, independentemente do sítio onde jogam, e essa vontade de ganhar. É um traço muito caraterístico dele. Não me surpreende, porque esta é a terceira etapa que partilhamos, mas continuo a vê-lo hoje como o vi pela primeira vez no Barcelona, o desejo de competir, o desejo de ganhar, o desejo de ir atrás de tudo o que lhe aparece", disse o treinador de 61 anos.
"O que me surpreende é o facto de ele competir. É um jogador que vem de ser campeão do mundo, e joga a Concachampions (Liga dos Campeões da América do Norte) e quer ganhar, e joga um meeinho e quer ganhar, e joga uma pataleca e quer ganhar... então é algo que realmente me surpreende, mas ao mesmo tempo explica por que ele é quem é", comentou, por seu lado, o adjunto e antigo jogador Javier Morales.
Jordi Alba, feliz com Messi
Na mesma linha seguiu Jordi Alba, um dos maiores assistentes dos jogadores que mais assistências fez e continua a fazer para Messi.
"Gostamos muito de ter a bola e também temos o melhor, o que faz com que cada um de nós seja melhor", disse o ex-internacional espanhol.
E fora de campo, é tão líder como dentro dele? Diego Gómez, um paraguaio de 20 anos que conquistou um lugar no meio-campo, deu-nos um exemplo: "Ele convida-nos sempre para tomar mate, embora nós, paraguaios, sejamos mais adeptos do tereré, assim como os outros sul-americanos. Somos todos muito unidos. Ele é um líder positivo", disse.
Por fim, o recém-contratado Federico Redondo, filho do histórico Fernando, também saudou a oportunidade de compartilhar momentos com Messi:" É um sonho que se tornou realidade. Desde que me lembro que o vejo pela televisão e hoje, poder partilhar o relvado com ele, e também o balneário, é um privilégio", concluiu.