O hexacampeão francês, que terminou em 12.º lugar na Ligue 2 na época passada, já tinha sido despromovido para a National (3.ª divisão) devido a dificuldades financeiras pela DNCG da Ligue de football professionnel (LFP) a 9 de julho.
O clube tinha abandonado o seu recurso após o fracasso da sua aquisição por um grupo americano, então com estatuto profissional, para reduzir a sua massa salarial com a saída dos seus jogadores sob contrato e a dissolução do seu reputado centro de formação.
"Se o Girondins aceitar essa decisão, ela não precisará ser ratificada pelo comitê executivo da FFF", explicou a federação.
No entanto, o Bordéus pode ainda recorrer ao DNCG amador, correndo o risco de enfrentar uma sanção mais pesada, ou mesmo procurar a conciliação perante o Comité Nacional Olímpico e Desportivo Francês (CNOSF) como último recurso.
Mas o tempo urge antes do recomeço do National, a 16 de agosto.
Ao congelar as dívidas do clube até que seja acordado um plano de continuidade da atividade, a administração judicial evita, por enquanto, que o Bordéus entre em processo de insolvência, como aconteceu em 1991.