Feminino: Liga norte-americana "celebra" acordo histórico de direitos de transmissão
A notícia chega dois dias antes do jogo do campeonato da NWSL entre o Gotham FC e o OL Reign, que marcará o final da carreira de Megan Rapinoe, ícone do futebol feminino norte-americano, e de outra estrela dos EUA, Ali Krieger.
Acompanhe as principais incidências da partida
Rapinoe, vencedora de dois títulos do Campeonato do Mundo com os Estados Unidos e uma ativista feroz fora do campo, foi a força motriz da luta bem sucedida das mulheres norte-americanas com a Federação de Futebol dos EUA pela igualdade de salários e condições com a equipa masculina.
Agora, ela vai para a reforma sabendo que a NWSL assinou o maior pacote de direitos de transmissão de sempre para uma liga desportiva feminina norte-americana - superando os 1,5 milhões de dólares anuais que recebia no anterior acordo com a emissora CBS.
"Este momento é uma celebração, uma celebração de quão longe chegámos e para onde vamos", disse a comissária da NWSL, Jessica Berman, numa conferência de imprensa em San Diego, onde o jogo do campeonato será disputado no sábado.
Berman disse que o acordo, que inclui CBS, ESPN, Prime Video e Scripps Sports, "envia uma mensagem muito forte ao mercado e aos nossos fãs de que estamos numa parceria de cinco vias aqui".
"Estamos empenhados coletivamente em garantir que isto crie a oportunidade que esta liga merece para estar à frente dos adeptos e para garantir que os nossos adeptos saibam onde assistir."
Nos termos do acordo, os parceiros de comunicação social da liga transmitirão coletivamente 118 jogos da NWSL a partir de 2024 - altura em que os clubes de expansão do Utah e da área da Baía de São Francisco se juntarão à liga, elevando o número total de equipas para 14.
"Quero felicitar a CBS Sports, a ESPN, a Prime Video e a Scripps por investirem na nossa liga e declararem afirmativamente ao mercado que esta liga é excitante, valiosa e importante. Este é o começo do nosso futuro", afirmou Berman num comunicado.