O Liverpool de Arne Slot espera compensar a derrota em casa contra o Nottingham Forest no seu próprio campo contra o Bournemouth, enquanto Erik ten Hag quer dar seguimento ao último triunfo do Manchester United na visita ao Crystal Palace.
O duelo entre City e Arsenal gira em torno de duas forças incontroláveis. É um duelo entre a produtividade sem precedentes de Erling Haaland e a defesa quase imbatível do Arsenal.
Haaland marcou nove golos nas primeiras quatro jornadas - um recorde da competição -, mas o Arsenal só sofreu um golo até agora nesta época e foi quando jogou com 10 homens contra o Brighton. Nas visitas ao Aston Villa e ao Tottenham, a equipa manteve a clean sheet.
De resto, as duas melhores equipas das duas últimas épocas já assumiram os dois primeiros lugares da tabela classificativa.
Importante para a corrida ao título
"Mais uma vez, eles têm uma grande equipa que defende muito bem. Não concedem oportunidades, não sofrem. Em muitas frentes, controlam tudo", analisou Guardiola.
"Foram os nossos rivais mais próximos nas duas últimas épocas. Voltaram a sê-lo agora e vão continuar a sê-lo durante muitos anos, porque têm uma vasta seleção e uma equipa jovem", continuou o espanhol.
O Manchester City é a única equipa que ainda não perdeu pontos esta temporada, com 12 pontos em quatro jogos, mas um Arsenal cansado garantiu que a diferença permanecesse apenas em dois pontos ao vencer o dérbi do norte de Londres por 0-1 na visita ao terreno do Tottenham, no fim de semana passado.
Os Gunners terão de se contentar com a ausência do capitão Martin Odegaard, que voltou a lesionar-se no tornozelo. Por outro lado, Declan Rice regressa após castigo.
O Manchester City também não vai poder contar com o seu homem mais criativo, Kevin De Bruyne, que saiu lesionado no empate com o Inter de Milão, a contar para a Liga dos Campeões.
Postecoglou sob pressão
Como o Arsenal conseguiu vencer o Tottenham pelo terceiro clássico consecutivo, o técnico Ange Postecoglou está sob pressão.
Os Spurs conquistaram apenas quatro pontos nos primeiros quatro jogos da época e os resultados têm sido dececionantes desde há algum tempo.
Depois de um excelente início sob o comando do treinador australiano, o Tottenham venceu apenas 13 dos seus últimos 32 jogos no campeonato, incluindo sete derrotas nos últimos 11 duelos.
Postecoglou pretende ganhar títulos na sua segunda époc em Londres, mas teve dificuldades para evitar que a sua equipa fosse eliminada pelo Coventry City, do Championship, na Taça da Liga, esta semana.
Com jogos fora contra o Manchester Utd e o Brighton pela frente, os Spurs precisam desesperadamente de uma vitória diante do Brentford. Não será fácil, tendo em conta que os Bees ainda deram muito trabalho ao Man City na derrota por 2-1 no fim de semana passado.
O ímpeto do Manchester United
Depois de ter sido pressionado antes da pausa internacional, após derrotas com Brighton e Liverpool, Erik ten Hag viveu uma grande semana em Manchester.
Duas vitórias e 10 golos contra Southampton e Barnsley depois, o mundo de repente parece muito diferente antes do jogo fora contra o Crystal Palace, terreno onde o Manchester United foi goleado na época passada, por claros 4-0, em maio.
No entanto, de acordo com Ten Hag, as coisas são diferentes agora, uma vez que os Red Devils têm um plantel mais completo.
"Foi um 4-0 completamente merecido, mas sábado será diferente. A partir de fevereiro, o objetivo era ter 11 jogadores em forma. Agora são 18 e temos opções", analisou.
