Em 2016, o City estava disposto a pagar 100 milhões de euros por Bonucci. No entanto, o defesa permaneceu na Juventus e acabou por ir para o AC Milan um ano mais tarde.
"Sempre fui correto e honesto. (Aconteceu) tanto em 2016 como em 2017, quando vim para o AC Milan", disse Bonucci à Sky Italia.
"Não fui (para o City) em 2016 porque a Juventus nunca me venderia, e eu estava feliz na Juventus naquele momento. Em 2017, o (Vincenzo) Montella e o (Massimiliano) Mirabelli ligaram-me e disseram que eu ia ser o capitão (do AC Milan). Eu não queria ir para o estrangeiro e já tinha dado luz verde ao AC Milan quando o PSG e o Manchester City me ligaram", revelou.
"Entrei no AC Milan por causa do famoso atrito com (Massimiliano) Allegri. Queria estar perto de casa, por causa do meu filho, e não me apetecia ir para o estrangeiro, porque há sempre um ponto de interrogação quando se faz uma mudança. A energia entre o treinador, o clube e eu já não era a mesma. Allegri tinha-se demitido após a final da Liga dos Campeões e todos concordámos que não podíamos continuar juntos. Teria sido difícil resolver as coisas sem nos desmoronarmos. Fui para o AC Milan porque eles começaram um novo ciclo", explicou Bonucci.
"Contrataram doze novos jogadores nesse verão, mas no final da época, quando as coisas se desmoronaram, disseram-me: 'Já não há espaço para ti aqui'. Foi por isso que quis regressar à Juventus se tivesse de sair. Quando regressei, sentimo-nos melhor do que antes", acrescentou o antigo internacional italiano.