David Ospina, a referência que ajudou "Dibu" Martínez e Szczęsny a crescer
Arsène Wenger é um treinador que formou e desenvolveu jogadores de classe mundial. Thierry Henry é, sem dúvida, o jogador de maior qualidade a passar por um plantel. O treinador francês, noutra perspetiva, geriu nomes que, na altura, não eram tão relevantes no plantel do Arsenal mas que, com o tempo, se afirmaram no panorama mundial.
Em 2014, um enorme David Ospina foi uma das estrelas da seleção da Colômbia no Mundial do Brasil, torneio que é, até hoje, o mais recordado pelos adeptos colombianos - chegaram aos quartos de final, o melhor resultado dos "tricolores" num Mundial -.
Ospina, na época, era destaque do Nice, da França. Wenger percebeu o talento do atual guarda-redes do Atlético Nacional e decidiu contratá-lo para o Arsenal. No início, alternou a titularidade com Szczesny até que, em 2015, foi o guarda-redes titular na Premier League e na Liga dos Campeões. O colombiano fez 23 jogos nessa campanha e destacou-se na baliza até os Gunners decidirem contratar Peter Cech.
Naquela altura, Cech, Ospina e Szczesny ocupavam as vagas de guarda-redes. Entretanto, o jovem Emiliano Martinez passava despercebido. O guarda-redes argentino andava de empréstimo em empréstimo e não conseguia encontrar o seu lugar na equipa londrina. O "Dibu" foi emprestado a diferentes equipas - no total, seis vezes - até que, em 2018-2019, teve um espaço no onze inicial dos "Gunners" e fez 23 jogos.
Após sua demonstração, ele se mudou para o Aston Villa. Em Birmingham, estabeleceu-se como um dos titulares da equipa do Villa e, além disso, foi convocado por Scaloni para disputar a Copa América 2021, o Mundial do Catar 2022 e a Copa América 2022.
Ospina joga atualmente no Atlético Nacional. O guarda-redes, infelizmente para os verdes paisa, não tem tido a continuidade esperada devido a lesões. No entanto, o seu passado e o seu currículo continuam a entusiasmar os adeptos da equipa de Medellín, que sonham em lutar pelo título do Campeonato Colombiano.