Dubravka ao Flashscore: "Acredito que posso ser o número um no Newcastle ou noutro sítio qualquer"
"É algo espantoso, uma sensação fantástica. Desde o primeiro momento que nos temos vindo a crescer como equipa e estamos felizes por o termos feito antes do último jogo", disse Martin Dúbravka no início da entrevista sobre a qualificação da Eslováquia para o Euro na Alemanha: "Não sei quantas equipas conseguiram sequer passar do quinto pote. Isso torna-o ainda mais valioso, pois mostrámos a força da nossa equipa."
No início das eliminatórias, não se confiava muito na Eslováquia em casa, especialmente quando apenas empatou com o Luxemburgo no jogo de estreia. "As críticas são boas, mas acho que não devem surgir depois de alguns jogos. O treinador Calzona começou a trabalhar intensamente connosco, ensinando-nos o seu estilo de futebol e isso levou algum tempo. Mas houve muito trabalho cuidadoso por detrás disso, por isso acreditei que, com o tempo, o resultado seria visível. De manhã à noite, os treinadores analisavam os adversários em cada jogo e preparavam os treinos ao pormenor. Mas todos os outros elementos da equipa também deram o seu melhor e foi isso que nos fez qualificar para a final", resume.
Tem menos razões para estar satisfeito com a passagem pelo Newcastle, onde ainda não jogou: "Acho que joguei a um bom nível na qualificação, por isso seria bom que o clube também considerasse se eu merecia uma oportunidade. Mas isso ainda não aconteceu, por isso é claro que estou desiludido. Continuo a acreditar que tenho tudo o que é preciso para ser o número um. Ou aqui no Newcastle ou noutro sítio qualquer".
O jogador descreve também o facto de uma parte dos adeptos não lhe ter perdoado a transferência para o Manchester United. "As pessoas respeitavam-me e estavam gratas por eu ter ajudado a manter o Newcastle na Premier League. Mas isso só durou até eu ir para Manchester. Os adeptos não me perdoam por isso. Apesar de a maior parte deles não conhecer os antecedentes da transferência e as razões que me levaram a ir para lá", lamentou Dúbravka.