Gary O'Neil, treinador do Wolverhampton, na mira da Federação Inglesa após críticas à arbitragem

O'Neil ficou aborrecido por a sua equipa ter sofrido um golo tardio do Manchester City na Premier League, no domingo.

Sentindo que o seu guarda-redes foi impedido de defender o golo de John Stones, na sequência de um canto, O'Neil afirmou que os árbitros do jogo podem ser inconscientemente tendenciosos.

"Não é possível que as pessoas estejam propositadamente contra o Wolves - se alguma vez chegarmos a isso, então o jogo está num mau sítio. Mas será que existe algo no subconsciente em torno da tomada de decisões? Sem o sabermos, é mais provável darmos a vitória ao Manchester City do que ao Wolves? Os árbitros são humanos e o facto de o Manchester City ter marcado um golo no último minuto é muito importante, por isso talvez haja algo subconsciente que nos leve a tomar essas decisões", afirmou.

"Posso dizer-vos categoricamente que os árbitros são 100% honestos e estão a fazer o melhor que podem. Só sei que, do ponto de vista humano, sinto-me diferente a jogar contra o Manchester City do que quando jogamos contra alguém na primeira ronda da Taça da Liga. Tenho a certeza de que os dirigentes sentem o mesmo. Eles sentem-no. São humanos. Agora, posso estar a milhas de distância. Mas se tivesse de chatear alguém na rua e houvesse um tipo grande e um tipo pequeno, estaria a chatear o pequeno", acrescentou o treinador do Wolverhampton.

"O golo de Stones foi anulado em campo devido ao facto de Bernardo Silva estar em posição de fora de jogo e na linha de visão do guarda-redes. O VAR considerou que Bernardo Silva não estava na linha de visão e não teve qualquer impacto no guarda-redes e recomendou uma revisão em campo. O árbitro anulou a sua decisão original e foi atribuído um golo", explicou a Premier League sobre o lance de dúvida.