Golos de Rice e Jesus na reta final dão vitória ao Arsenal (3-1) diante do Manchester United
Recorde as incidências da partida
Depois de ter sido pressionado pelo Fulham no fim de semana passado (2-2), o Arsenal precisava de recuperar para não deixar o Manchester City respirar demasiado na corrida pelo título. E foi o que aconteceu. Os londrinos superaram a equipa do Manchester United e venceram por 3-1, com dois golos nos descontos.
Pressão local e realismo
O Manchester United teve a posse de bola desde o início, mas o Arsenal não demorou a pressionar. Gabriel Martinelli estava em grande forma, incendiando a baliza dos Red Devils sem parar. Com uma forte pressão e erros técnicos, o United tinha enormes dificuldades em organizar o seu jogo e avançar. Uma recuperação de Declan Rice (13'), seguida de um belo ataque londrino, poderia ter mudado o resultado da partida se Kai Havertz estivesse mais confiante. Debaixo de água, o Manchester United tentou quebrar o domínio do adversário, mas sem sucesso.
De facto, os homens de Erik ten Hag pouco ofereceram e deixaram o Arsenal atacar. No entanto, contra a corrente do jogo e depois de Havertz ter perdido a bola, Marcus Rashford fez a diferença. Aos 27 minutos, o avançado enrolou a bola na perfeição para abrir o marcador.
A reação foi imediata. Martin Odegaard empatou logo de seguida (28'), a partir de um cruzamento de Martinelli. Mas foi precisamente nesta altura que o United começou a jogar mais pelos flancos.
O ritmo do jogo diminuiu inevitavelmente até ao intervalo, apesar do empenho e da velocidade de Bukayo Saka.
A resposta
Após o intervalo, as hostilidades recomeçaram. Os Gunners mantiveram a bola em movimento e tentaram chegar ao segundo golo. Mas a defesa do Manchester United manteve-se firme, graças à participação de Victor Lidelöf e às interceções de Eriksen.
O pouco terreno que Antony e Rashford conseguiram ganhar também lhes permitiu posicionarem-se melhor para procurarem o golo (55'). No entanto, isso não surtiu o efeito desejado. Pelo contrário, Aaron Wan-Bissaka quase sofreu uma grande penalidade quando estava na mira de outro ataque (58'). E Lisandro Martinez saiu lesionado aos 66 minutos.
Com a bola a circular de um lado para o outro do campo, os últimos 20 minutos foram agressivos e bem jogados por ambas as equipas. Alejandro Garnacho foi lançado pelo meio e marcou um golo (88') mas a sua alegria durou pouco. O VAR foi chamado ao clássico e descortinou o fora de jogo. O jogo terminou num clima tenso, com Rice a aproveitar um canto aos 90 minutos e a rematar para o fundo das redes. O seu remate foi desviado por Wan-Bissaka para a baliza.
Completamente derrotado, o Manchester United baixou a guarda e permitiu que Gabriel Jesus o crucificasse, após assistência do português Fábio Vieira, lançado por Arteta aos 77 minutos, no lugar de Havertz.