Grandes da Europa têm medo: mercado saudita fecha a 20 de setembro
Isto significa que, se os sauditas continuarem a atirar a casa pela janela e os petrodólares continuarem a entrar com a mesma facilidade com que se esvazia um pacote de rebuçados, os clubes vão sofrer com a saída dos seus melhores jogadores sem poderem substituí-los.
"A UEFA e a FIFA têm de encontrar soluções para esta situação", afirmou Klopp, com alguma preocupação. E é lógico. Há países, como em Portugal, onde existem cláusulas de rescisão. Se convencerem o jogador e o pagarem, não há nada a fazer.
O cofre ficaria cheio de milhões, mas sem a possibilidade de os gastar, porque nas grandes ligas da Europa o mercado estaria fechado. Uma perda desportiva dessa ordem causaria graves prejuízos.
Contratações após o início da época
Outra das controvérsias subjacentes ao mercado de transferências de jogadores é a compra ou venda após o início dos campeonatos. Já aconteceu um jogador disputar um jogo oficial e, alguns dias depois, jogar contra a sua antiga equipa.
É uma controvérsia que se repete, não só durante o verão, mas também no mercado de inverno, mas que não é suscetível de ser resolvida. Seria necessário um acordo alargado, pelo menos entre as grandes competições, mas também com os próprios jogadores, representantes, associações de futebolistas e, claro, no mínimo, com a UEFA.
A Liga Portugal, a LaLiga, a Premier League e a Ligue 1, por exemplo, começam todas na sexta-feira, 11 de agosto. Quando o mercado fechar, já terão sido disputadas três jornadas nos respectivos campeonatos.