Guardiola defende substituição de De Bruyne contra o Liverpool: "Foi preciso aguentar um tsunami"
Depois de Alexis Mac Allister ter convertido uma grande penalidade no início da segunda parte, que também obrigou à substituição de Ederson, lesionado, na baliza do City, Guardiola não ficou entusiasmado com a forma como o jogo se desenvolveu.
"Pensei 'Oh, meu Deus' e que nos tinham atirado um tsunami para cima", disse o treinador espanhol após o jogo. Uma das chaves para fechar as comportas contra o dilúvio vermelho foi a substituição do médio belga Kevin de Bruyne e de Julian Alvarez a favor de Mateo Kovacic e do irregular Jeremy Doku.
Guardiola também explicou que, depois da atitude de insatisfação, Kevin de Bruyne estava "bem de novo".
"Gosto de o ver infeliz, é assim que deve ser. Mas tomei a decisão de o substituir porque vi o que nos faltava. Queria fazer alguma coisa para que o jogo voltasse a ser nosso", disse o treinador do City.
"Com Kovacic, John Stones e Rodri em campo, tivemos a oportunidade de conter a melhor equipa de pressão que já vi", explicou.
"Precisamos do Kevin e ele é incrivelmente importante para nós, mas depois da substituição estivemos melhor", disse Guardiola.
O belga conseguiu colocar a sua marca no jogo quando cobrou o pontapé de canto que deu a liderança ao City, através de John Stones.
O jogo terminou empatado 1-1 e, com certeza, entrará na lista anual dos melhores jogos da Premier League esta temporada.